A performance da cadeia de suprimentos reflete no custo de qualquer mercadoria e isso é básico para quem trabalha no comércio exterior. Entretanto, no dia a dia, existe um enorme desafio de gerir os custos que oscilam durante as transações internacionais, como a importação e a exportação. Então, como construir uma cadeia de suprimentos resiliente?
Neste artigo, explicaremos alguns conceitos da cadeia de suprimentos resiliente, Supply Chain Management e boas práticas sobre como construir uma cadeia de suprimentos resiliente.
Partindo do dicionário online da língua portuguesa, a palavra resiliência é a capacidade de se adaptar à má sorte ou às mudanças. No contexto da logística internacional, interpretamos este termo como a capacidade de manter o fluxo de mercadorias diante de instabilidades econômicas e operacionais.
Nesse contexto, a resiliência no setor logístico internacional exige estratégia em três esferas:
Diante da instabilidade econômica, muitas empresas optam por manter apenas o essencial da operação funcionando, limitando sua capacidade de resposta a imprevistos.
Além disso, mudanças frequentes nas regras tributárias e cambiais geram incertezas que dificultam o cumprimento de prazos, contratos e projeções.
Dentre os principais fatores responsáveis por comprometer a resiliência no comércio exterior, podemos destacar a atual desvalorização da moeda real frente ao dólar, bem como a inflação persistente e os juros elevados que impactam diretamente as operações de comércio exterior, comprometendo a resiliência das empresas que atuam neste setor.
Para melhor entender como esses fatores impactam atividades de importação e exportação de forma negativa, confira a explicação a seguir:
Não podemos negar que o uso de dados estruturados é muito eficaz para minimizar riscos e, ao mesmo tempo, fortalecer uma cadeia de suprimentos resiliente. Por isso, o seu uso é estratégico e, inclusive, está no topo da lista.
Além disso, os dados estruturados alimentam sistemas com inteligência preditiva, que emitem alertas antecipados sobre possíveis atrasos, riscos regulatórios ou gargalos logísticos. Dessa forma, oferecem mais segurança e, consequentemente, mais agilidade na tomada de decisões.
Considerar o rastreamento das cargas em tempo real também é uma estratégia funcional, pois aumenta a previsibilidade das operações e, assim, ajuda na redução de custos relacionados a ineficiências logísticas, como atrasos e cobrança de sobrestadia de contêiner, por exemplo.
Outra importante estratégia a ser adotada em prol da minimização de riscos na cadeia logística é a centralização das informações em ambientes de nuvem e, além disso, o uso de Big Data.
Por fim, tais recursos garantem consistência, padronização e fácil acesso aos dados, o que otimiza a análise e, ao mesmo tempo, facilita a gestão integrada com todos os atores envolvidos no processo logístico internacional, como agentes de carga, armadores e despachantes aduaneiros.
Você que é profissional de comércio exterior já sabe que a visibilidade da cadeia logística é fundamental para a resolução de problemas, certo?
Assim, por meio da solução NCM Intel PRO, é possível realizar uma análise de mercado completa, pois ela considera o acesso a informações de NCMs, o acompanhamento das movimentações de todo o mercado e, além disso, a identificação de potenciais clientes.
Do ponto de vista do importador, o uso da Inteligência Artificial de forma integrada aos seus processos se torna estratégico porque possibilita o cruzamento de dados fiscais e aduaneiros, o que ajuda a identificar possíveis erros ou inconformidades antes que eles virem um problema.
Em outras palavras, o uso da IA resulta em mais controle sobre cada etapa do processo de importação. Não somente a inteligência artificial, mas ferramentas tecnológicas são vitais para garantir a eficiência no processo logístico.
Para ler mais sobre esse tema, clique aqui e leia nosso artigo sobre Tecnologia na cadeia logística.
A inteligência de mercado mapeia tendências de mercado e, além disso, aplica os dados a processos essenciais da cadeia de suprimentos, como antecipar riscos e ajustar operações.
Acompanhe os exemplos práticos a seguir:
Fabricantes do setor farmacêutico e alimentício, que lidam com datas críticas, validade e sazonalidade, podem se beneficiar do uso de dados estruturados para reduzir as perdas logísticas e melhorar o giro de estoque com o uso de dashboards preditivos. O objetivo é identificar períodos críticos de aumento de frete internacional e reajustar seus estoques com base em tendências históricas e projeções de chegada da carga.
Outro exemplo é o caso de agentes de carga que usam dados estruturados do processo de inteligência de mercado para organizar o fluxo de trabalho nos processos de desembaraço aduaneiro, antecipar atividades em cadeia e, assim, evitar morosidade processual.
Em ambos os casos mencionados, o ponto em comum é a capacidade de transformar dados brutos em decisões ágeis, mitigando riscos e tornando a operação mais adaptável frente a um ambiente econômico instável.
A plataforma da Logcomex foi desenvolvida por profissionais que entendem de tecnologia e comércio exterior para atender às principais necessidades dos importadores brasileiros, incluindo a gestão da cadeia de suprimentos.
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