Em 2024, a China reafirmou sua posição como principal destino das exportações brasileiras, superando a União Europeia e os Estados Unidos. No primeiro semestre, as exportações para a China atingiram US$ 48,9 bilhões, representando 33% do total das exportações do Brasil. Os setores de agronegócio e mineração foram os grandes destaques desse crescimento.
O aumento significativo das exportações brasileiras para a China foi vital para o superávit comercial do país, que chegou a US$ 36 bilhões no primeiro semestre de 2024. A crescente demanda chinesa por produtos como soja, milho e minério de ferro impulsionou esse desempenho positivo.
O agronegócio continua sendo um setor chave nas exportações brasileiras para a China. A soja e o milho são os líderes de vendas. O minério de ferro é outro componente crucial nas exportações brasileiras para a China. A economia chinesa, altamente dependente da construção e da indústria siderúrgica, demanda grandes quantidades desse insumo, essencial para a produção de aço.
Apesar de a China ser o principal parceiro comercial, as relações do Brasil com os Estados Unidos continuam evoluindo, especialmente em setores de tecnologia e energia renovável. Recentemente, Brasil e EUA celebraram 200 anos de relações diplomáticas, reforçando a importância de um relacionamento estável e mutuamente benéfico.
As exportações para os Estados Unidos e a União Europeia, entretanto, registraram uma leve queda devido a desafios geopolíticos e políticas econômicas que impactaram a demanda por produtos brasileiros.
Os Estados Unidos mantêm-se como um importante parceiro comercial para o Brasil, mesmo com uma ligeira queda nas importações de produtos brasileiros. No primeiro semestre de 2024, os principais produtos importados dos EUA incluíram turboreatores, óleos brutos de petróleo e gás natural liquefeito.
A análise dos modais de transporte no primeiro semestre de 2024 mostrou que o transporte marítimo representou 62,51% das importações, enquanto o transporte aéreo foi responsável por 36,81%. Houve uma ligeira diminuição no uso do transporte marítimo e um aumento no transporte aéreo em comparação com 2023.