Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no mercado global de carnes, especialmente no setor de carne bovina. Com um crescimento significativo nas exportações, o país enfrenta novos desafios e oportunidades, o que impacta diretamente sua economia e relações comerciais.
A carne bovina sem osso representa 88% das exportações brasileiras. A China se consolidou como o principal destino, importando 565.654 toneladas em 2024. Isso representa um crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 2,5 bilhões.
Enquanto a carne sem osso domina as exportações, a carne com osso está ganhando espaço em mercados emergentes, como Malásia, Paraguai, Marrocos, Angola e Singapura. No entanto, a expansão para esses mercados exige ajustes nos certificados sanitários e comerciais entre os países envolvidos.
Para se manter competitivo no mercado global, o Brasil implementou várias medidas estratégicas. Por exemplo, a recente eliminação de impostos sobre a carne tornou o produto mais competitivo no mercado internacional.
Além disso, um novo plano de rastreabilidade foi implementado, garantindo maior transparência e segurança alimentar. Isso aumenta a confiança dos mercados importadores.
No primeiro semestre de 2024, o Brasil atingiu um recorde histórico, exportando 1,29 milhão de toneladas de carne bovina. Este volume representa um aumento de 27,3% em comparação com o mesmo período de 2023.
Esse crescimento expressivo é resultado de uma combinação de fatores favoráveis, incluindo a reforma tributária e a implementação do plano de rastreabilidade.
Apesar do crescimento, o Brasil enfrenta desafios significativos. A expansão para novos mercados requer conformidade com rigorosos padrões sanitários e ajustes nas práticas comerciais. Além disso, a manutenção da competitividade exige contínuos investimentos em tecnologia e infraestrutura.
As exportações de carne bovina do Brasil estão em um momento de forte crescimento, com a China liderando como principal destino. No entanto, para manter e expandir sua presença no mercado global, o Brasil precisa continuar inovando e superando desafios regulatórios e logísticos.
As estratégias implementadas até agora mostram resultados promissores. Entretanto, a adaptação constante às demandas do mercado global será crucial para o futuro.