As exportações brasileiras de ovos, tanto in natura quanto processados, tiveram um aumento de 21,4% em janeiro de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Segundo dados da plataforma NCM Intel, da Logcomex, foram embarcadas 2,3 mil toneladas dos produtos no período, contra cerca de 1,9 mil toneladas exportadas em janeiro de 2024.
O faturamento com as vendas de ovos brasileiros para o exterior também apresentou avanço significativo, totalizando US$ 4 milhões, um aumento de 30,8% na comparação com janeiro de 2024, quando o valor das exportações somou US$ 3,1 milhões.
Entre os principais destinos, os Emirados Árabes Unidos lideraram as compras dos produtos brasileiros do setor, com 782,7 toneladas, apesar de o volume representar uma queda de 21,6% em relação ao ano anterior.
Em contrapartida, Serra Leoa surpreendeu com um crescimento expressivo de 583% nas importações de ovos do Brasil, passando para o segundo lugar no ranking de países, com 351,9 toneladas.
Na sequência vieram os Estados Unidos, com 220 toneladas importadas, e o México, que abriu recentemente o mercado para a importação de ovos brasileiros, e comprou 172 toneladas do produto em janeiro de 2025.
Entre os estados produtores, Mato Grosso foi o principal exportador de ovos do país no primeiro mês do ano, com 839,5 toneladas comercializadas para outros países. Na sequência ficaram Minas Gerais (560,8 toneladas), Rio Grande do Sul (319,3 toneladas), São Paulo (257,8 toneladas) e Mato Grosso do Sul (220 toneladas).
O Brasil é o quinto maior produtor global de ovos e conta com uma granja classificada entre as 10 maiores do mundo e a primeira na América do Sul.
De acordo com relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 99% da produção nacional de ovos é destinada ao mercado interno, enquanto o 1% restante é exportado.