O setor de importações pelos portos do Paraná apresentou um desempenho expressivo em julho de 2024, destacando-se pelo crescimento robusto no volume de fertilizantes recebidos.
Segundo dados divulgados pela Portos do Paraná, o total de fertilizantes importados saltou 47% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de 623 mil toneladas em julho de 2023 para 918 mil toneladas no mês de julho deste ano. Esse avanço reflete não só o aquecimento do mercado agropecuário, mas também a competitividade dos preços dos fertilizantes no cenário global.
Esse aumento nas importações não é um movimento isolado. No geral, o volume total de cargas importadas pelos portos paranaenses também cresceu, com um incremento de 49% na comparação anual, atingindo 2,2 milhões de toneladas em julho de 2024.
A principal commodity responsável por esse crescimento foi, justamente, os fertilizantes, que têm sido essenciais para sustentar o setor agrícola brasileiro, especialmente no Paraná, uma das principais portas de entrada para esse insumo no país.
No acumulado dos primeiros sete meses de 2024, as importações pelos portos paranaenses cresceram 20%, totalizando 14,7 milhões de toneladas.
Além do desempenho dos fertilizantes, outro destaque das importações nos portos do Paraná foi o aumento no volume de cargas conteinerizadas. Em julho de 2024, foram movimentados 444 mil TEUs, um crescimento de 34% em comparação com os 332 mil TEUs registrados em julho do ano anterior.
Essa demanda foi impulsionada por setores como o de eletroeletrônicos, produtos químicos e automotivos, que mantêm o fluxo de mercadorias aquecido devido à recuperação econômica e ao avanço tecnológico.
A diversificação das cargas que passam pelos portos do Paraná mostra que o estado tem se consolidado como um importante hub logístico no país, não apenas para o agronegócio, mas também para indústrias de alto valor agregado.
O aumento na movimentação de contêineres reforça a importância da infraestrutura portuária para garantir o abastecimento de setores estratégicos da economia brasileira.