A prática de importação de móveis é muito valiosa para quem quer vender ou investir no mercado. A inflação brasileira alcançou grandes números em 2021. E na indústria de móveis não foi diferente.
Somente nos 7 primeiros meses do ano, entre janeiro e julho, o aumento do preço desses produtos havia sido de 21,39%. O número foi maior do que o registrado no mesmo período, em 2020, de 19,38%.
Neste artigo, abordaremos os principais pontos dessa prática. Você irá conferir:
Importar móveis traz economia de dinheiro, já que os produtos provenientes do exterior têm preços mais baixos.Contudo, esse não é o único benefício.
Além do preço, podemos destacar também uma melhor qualidade das peças. Diversas feiras e eventos de móveis pelo mundo afora são grandes referências e atraem grandes marcas do cenário mundial para exposições e negociações.
Além disso, as fabricantes investem cada vez mais na qualidade da matéria-prima, o que resulta em ótima qualidade até mesmo nos produtos mais baratos. Outro ponto importante é a possibilidade de maior margem de lucro ao revender no mercado interno um produto importado a um menor preço.
Além dessa diferença entre investimentos e receita, você pode agregar valor àqueles produtos importados inovadores ou de maior qualidade, desde que sempre observando o praticado pelo mercado.
Mas as vantagens não acabam por aqui se você quiser ser ainda mais competitivo. Diante da possibilidade de encontrar produtos bons e diferenciados no exterior para revender no mercado interno, se você estiver disposto a diminuir mais seu preço pode sair ainda mais na frente de seus concorrentes.
Por fim, é a chance de fortalecer sua marca porque oferecendo preço acessível, produtos inovadores e alto padrão de qualidade por meio da importação de móveis, seus clientes ficarão cada vez mais satisfeitos e fidelizados.
Como veremos adiante, a China é um grande expoente nas importações de móveis do Brasil. Mas, afinal, como comprar móveis da China? Para comprar móveis da China você precisa seguir as diretrizes internacionais, ter suporte para iniciar o processo, realizar uma busca sobre indústria, assim como fornecedores de confiança e avaliar os custos logísticos.
Além desses detalhes, uma boa alternativa é ir pessoalmente até o país em questão e assim, conferir as diversas feiras de móveis que acontecem por lá. Dentre elas, podemos destacar:
Esses eventos oferecem diversas possibilidades, sobretudo de mobiliário doméstico, empresarial e de hotel, móveis para exterior e comerciais e artigos de decoração.
Conforme vimos, a China é um dos principais fornecedores de móveis ao Brasil.
Além dela, podemos destacar outros territórios asiáticos, por exemplo, Hong Kong, Taiwan e o Vietnã.
Da mesma forma, outros países relevantes na importação de móveis são Estados Unidos, México, Alemanha, Japão, Noruega e Itália.
Os impostos que incidem sobre as importações de móveis são aqueles encontrados em grande parte das importações, a saber:
Importante destacar aqui que, para a importação de móveis, a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) vigente é 9401.30.90.
Agora olharemos com mais atenção sobre os dados e as estatísticas referentes às operações brasileiras de importação de móveis, com ênfase para o ano de 2021.
Os dados apresentados a seguir foram retirados da Logcomex, que conheceremos com mais detalhes a seguir.
No ano de 2021, o valor total importado de móveis pelo Brasil (FOB) foi de US$ 113,67 milhões, em uma quantidade de 41,81 toneladas.
Foram registradas 22.947 operações durante o ano, que custaram, juntas, cerca de US$ 44,60 milhões de frete e US$ 192 mil de seguro internacional.
Nos primeiros dois meses de 2021, janeiro e fevereiro, o valor das importações e a quantidade importada se manteve estável, com cerca de US$ 11 milhões (FOB) e 4 milhões de toneladas.
Entretanto, o setor sofreu queda em março e em abril, registrando o valor de cerca de US$ 6 milhões e 2 milhões de toneladas importadas.
Em seguida, a partir de maio, o cenário voltou a ser positivo, com um crescimento constante e o pico anual atingido em julho, com cerca de US$ 12 milhões importados.
O mês seguinte, agosto, também experienciou uma queda brusca, chegando aos patamares de abril, mas seguido por um crescimento em setembro.
Por fim, nos meses que se seguiram – outubro, novembro e dezembro – houve uma oscilação entre US$ 7 e US$ 8 milhões (FOB) importados, cerca de 3 milhões de toneladas.
A principal unidade de desembaraço brasileira que recebeu as importações de móveis foi Itajaí, com a entrada de US$ 46,26 milhões, seguida dos portos de: