Você sabia que o Brasil está no top 10 dentre os principais exportadores de madeira do mundo? Esse segmento é de extrema importância para a nossa economia, movimentando bilhões de dólares anualmente na nossa balança comercial.
Os tipos mais comuns de madeiras exportadas atualmente pelo Brasil são a madeira parcialmente trabalhada e os dormentes de madeira. Em 2024, o Brasil exportou cerca de 1,8 milhão de toneladas desse tipo de material, sendo um produto que possui um bom valor agregado, 7 vezes mais caro, se compararmos à madeira bruta, que também é exportada pelo Brasil.
O Canadá se destaca como o maior produtor de madeira do mundo, sendo também gigante nas exportações. Anualmente, o país embarca cerca de 30 bilhões de quilos da matéria-prima.
Em segundo lugar, vem os Estados Unidos, com aproximadamente 20 bilhões de quilos de madeira embarcadas através dos seus portos. Em seguida, aparece a Suécia, com 18,5 bilhões de quilos exportados anualmente, Finlândia, com 16 bilhões, Alemanha, 14,5 bilhões, Rússia, com aproximadamente 14 bilhões, o Brasil, na sétima colocação, com a terceira maior reserva florestal do mundo e cerca de 11 bilhões de quilos embarcados todos os anos, a Áustria, que chega a exportar cerca de 7 bilhões de quilos, Chile e Japão.
O Brasil exporta madeira de diferentes formas. Sendo assim, para analisar o destino da madeira nacional, é preciso entender o tipo de cada uma.
Por exemplo, as estilhas ou partículas de madeira, as quais as exportações ultrapassaram 1,6 milhão de toneladas em 2024, possuem como principais destinos Portugal, Japão, China, Espanha e Dinamarca. Já as manufaturas de madeira e as madeiras parcialmente trabalhadas têm os Estados Unidos como principal destino, enquanto mais de 95% da madeira em bruto exportada pelo Brasil vai para a Índia, Portugal e China.
O mercado indiano se apresenta como uma oportunidade cada vez mais atrativa para as exportações brasileiras. Confira o nosso conteúdo sobre essa importante relação bilateral!
Os estados do Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará são os principais exportadores de madeira em bruto do país.
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A exportação de madeira é uma atividade promissora, especialmente para países ricos em recursos florestais, como o Brasil. No entanto, esse processo exige conhecimento técnico, adequação às normas legais e estratégias comerciais bem estruturadas, evitando assim problemas com os órgãos anuentes e a degradação ambiental.
Conheça os principais desafios enfrentados pelo Brasil nas exportações de commodities agrícolas!
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), é o órgão responsável pela regulação dessa atividade no Brasil, sendo assim, é fundamental obter autorizações específicas, como o Documento de Origem Florestal (DOF), que comprova a origem legal da madeira.
Além disso, é necessário verificar se a madeira a ser exportada está na lista de espécies autorizadas e não ameaçadas de extinção, como estipulado pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES). Além de conhecer o regulamento brasileiro, é essencial buscar informações sobre os órgãos reguladores no exterior, evitando problemas na entrada do seu produto no território estrangeiro, atentando-se assim aos padrões internacionais de qualidade.
Outro ponto muito importante a ser considerado, até mesmo para fins comerciais e de marketing internacional, é entender o tipo de madeira que será exportada e sua finalidade. As madeiras tropicais, como ipê, jatobá e teca, são bastante procuradas no mercado internacional, especialmente para a utilização na construção civil, fabricação de móveis e pisos.
Para realizar uma exportação de sucesso, a madeira deverá passar por tratamentos específicos, como secagem e imunização, evitando assim a presença de pragas além de prolongar a sua durabilidade. Após a realização desse processo, um certificado fitossanitário emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) será necessário para comprovar que o produto está de fato livre de pragas e doenças.
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É possível obter uma boa margem de lucro através das exportações de madeira, mas é importante entender que essa atividade exige planejamento cuidadoso e conformidade com as legislações ambientais e comerciais em todas as etapas. Mas atente-se aos detalhes, busque conhecimento sobre as regulamentações no exterior e alcance mercados internacionais! Dessa forma, será possível aproveitar o potencial econômico desse segmento, garantindo sustentabilidade e sucesso nas suas exportações.