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Maior exportador mundial de carne bovina, Brasil conquista novos mercados

Written by Redação Logcomex | 5.2.2025

O governo brasileiro anunciou nesta semana que o Quênia abriu seu mercado para para a importação de carne bovina, produtos cárneos e miúdos de bovinos do Brasil, abrindo a oportunidade de novas parcerias comerciais e de fortalecimento do setor produtivo nacional.

A conquista foi celebrada pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que atua em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) na abertura de novos mercados por meio da iniciativa Brazilian Beef.

Com 55 milhões de habitantes, o país africano passará a ter acesso ao padrão de qualidade internacionalmente reconhecido do produto brasileiro, atendendo à crescente demanda de seu mercado interno por proteína animal.

O Brasil é hoje o maior exportador mundial de carne bovina congelada (SH4 0202). Em 2024, as exportações do produto brasileiro tiveram como destino 135 países diferentes.

O Brasil ainda negocia autorização para venda de carne bovina, que bateu recordes de exportação em 2024, para a Turquia. No ano passado, mercados de Singapura, Papua Nova Guiné e Egito também passaram a importar o produto brasileiro.

Entre os poucos grandes destinos globais ainda fechados à produção brasileira do setor estão Japão, Vietnã e Coreia do Sul.

Conforme dados da plataforma NCM Intel, da Logcomex, os envios para o exterior de proteína bovina (SH4 0201 e 0202) brasileira somaram 2,5 milhões de toneladas no ano passado, um incremento de 26,9% em relação ao ano anterior.

As vendas da proteína animal do gênero movimentaram US$ 11,7 bilhões (FOB), 22,8% a mais do que o faturado pelo setor em 2023.

Ainda conforme dados da Logcomex, a China manteve a posição de principal destino da carne bovina brasileira, com 1,32 milhão de toneladas compradas, somando um valor de US$ 6 bilhões (FOB).

Dentre os demais mercados da carne bovina brasileira, os Estados Unidos vêm na sequência, com a importação de 189,2 mil toneladas do produto, totalizando US$ 942,7 milhões em 2024. Por lá, a queda na produção interna tem impulsionado as importações, beneficiando o Brasil.

Outros mercados importantes incluem os Emirados Árabes Unidos (129,1 mil toneladas e US$ 596,7 milhões), o Chile (108,8 mil toneladas e US$ 528,3 milhões) e as Filipinas (92 mil toneladas e US$ 333,8 milhões).

Dados como esses estão disponíveis na plataforma NCM Intel, que ajudam operadores do comércio exterior a obter informações atualizadas sobre todo o setor, garantindo vantagens competitivas e mais assertividade nas tomadas de decisão.