ESG sem dúvida é um termo que está em alta entre os CEOs de praticamente todas as empresas. Desde 2020 houve um crescimento considerável na pesquisa por este termo no Google, de acordo com dados do Trends:
Aliás, esse aumento na busca pelo termo justamente no início da pandemia de COVID-19 não é coincidência.
Foi o que revelou uma pesquisa orientada pela consultoria AlixPartners com 7 mil consumidores de 9 países. De acordo com ela, a pandemia fez com que as pessoas se preocupassem mais com o ESG.
Conforme dados da pesquisa, 80% dos consumidores entrevistados afirmou que a pandemia aumentou suas preocupações com o meio ambiente.
Mas não é só isso — afinal, ESG não se trata apenas de sustentabilidade ambiental.
Além disso, a adoção de práticas de ESG é determinante para manter a competitividade dos negócios.
Isso porque, empresas alinhadas às práticas ESG contam com linhas de crédito exclusivas. Geralmente, concedidas pelos bancos públicos, mas os bancos privados também estão aderindo à ideia.
É o caso, por exemplo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que reserva parte do capital disponível para empresas que seguem a linha ESG.
Ademais, dados de um levantamento publicado pela Revista Exame e realizado pela Anbima reforçam a importância do ESG.
De acordo com ele, o volume de fundos e ações que se enquadram na temática ESG entre 2008 e março de 2022 aumentou 74%.
Existe, ainda, uma forte tendência do mercado de incentivar as empresas a se adequar ao ESG: prevê-se a criação de novas legislações mais rigorosas para o tema no futuro.
Por fim, um estudo da FIEP provou que 87% dos brasileiros preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
Desse total, 70% afirmou, ainda, não se importar em pagar um pouco mais se a companhia for adepta da sustentabilidade industrial.
Hoje, 05 de junho — dia mundial do meio ambiente — entenda o que é ESG, como se aplica aos negócios e qual o papel da tecnologia neste âmbito.
Esta famosa sigla, a qual em algum momento recente você já deve ter lido ou ouvido falar, mas que não é tão nova quanto imagina-se, vem do inglês. Se você está se perguntando o que é ESG, consiste na sigla para: “Environmental, Social and Governance”. Em tradução para o português significa Ambiental, Social e Governança.
A saber, o termo surgiu em 2004, a partir de uma provocação feita pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan. Ele teria instado CEOs das principais instituições do mundo sobre a possibilidade de integrar questões sociais, ambientais e de governança ao mercado de capitais.
A sigla, ao contrário do que um entendimento comum e raso leva a crer, envolve muito mais do que apenas questões ambientais atreladas a mudanças climáticas ou escassez de recursos naturais.
Além destes vieses, temas relevantes e de extrema importância como ética, diversidade, inclusão e igualdade estão diretamente ligados ao ESG.
Também envolve a busca por incentivar empresas a orientarem seus negócios e realizarem atividades que gerem impactos positivos.
Para tanto, integrando em suas estratégias ações e compromissos que visem atingir resultados positivos em todas estas frentes.
Ou seja, uma simples sigla — ESG — objetiva ampliar a compreensão, mensuração e eventual mitigação de impactos negativos de atividades. Maximizando, em contrapartida, impactos positivos decorrentes da operação e negócios.
Sem dúvida, o termo ESG vem ganhando cada vez mais notoriedade, dada a preocupação crescente do mercado com a sustentabilidade dos negócios.
Questões Ambientais, Sociais e de Governança têm se tornado essenciais quando das análises de riscos e decisões de investimentos. O que, inevitavelmente, impõe ao mercado a necessidade de adequar-se a estas expectativas.
Aliás, mais que uma necessidade, o ESG também pode trazer diversos benefícios.
Em relação aos impactos positivos que a adequação pode proporcionar aos negócios, um relatório da PwC afirma que até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos da Europa estarão em fundos que consideram e aplicam critérios ESG.
Ou seja, o equivalente a um montante de US$ 8,9 trilhões.
Além disso, 77% dos investidores entrevistados pela PwC afirmam não pretender comprar produtos que não atendam ou não estejam adequados com os critérios ESG.
Os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança, como vimos, não representam nenhuma inovação ou novidade, sendo a representação da própria sustentabilidade no meio empresarial.
Ele traz consigo todos os demais temas citados, os colocando em lugar de destaque no direcionamento dos negócios.
Todos os fatores aqui mencionados têm contribuído para que cada vez mais empresas saiam em busca de ferramentas que auxiliem e contribuam para a aplicação de aspectos do ESG nas suas estratégias e decisões.
E, felizmente, a tecnologia é uma forte aliada para o atingimento destes objetivos.
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Como vimos, o ESG vai muito além de temas como impactos ambientais. Essa interpretação equivocada pode fazer com que muitos modelos de negócio acreditem que o tema não se aplica à sua operação e atividades.
Porém, outros temas como ética, equidade de gênero, racial, inclusão de minorias e garantia de um ambiente de trabalho diverso estão diretamente ligados ao ESG.
Nesse sentido, percebe-se que é de responsabilidade e aplicável a todo e qualquer modelo de negócio. Afinal, estes temas e obrigações são impostos por todo o contexto social que estamos inseridos.
A incorporação de critérios do ESG na estratégia dos negócios vai além da atração de investimentos nos próximos anos e a realização de negócios.
Essa adequação também será capaz de facilitar o cumprimento e atendimento de obrigações legais.
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Favorecendo, com isso, ganhos expressivos também em aspectos reputacionais, gerando uma natural atestação prévia de confiabilidade.
Isso sem falar na comprovação para o mercado da capacidade sustentável e de continuidade dos negócios.
Como mencionado anteriormente, a tecnologia tem sido forte aliada daqueles que buscam aplicar os critérios do ESG em seus negócios e atividades.
A Logcomex, por sua natureza, busca constantemente facilitar e auxiliar — através de sua tecnologia — empresas a mudarem a forma como fazem negócios. E, com o ESG não seria diferente.
Nossas soluções tem por objetivo principal auxiliar nossos clientes a tomarem decisões assertivas, reduzirem custos e expandirem seus negócios. Estas se dividem em duas unidades de negócio: Visibility e Analytics.
As soluções que compõem ambas unidades de negócio contribuem para que nossos clientes passem a inserir em suas operações e atividades os critérios ESG.
As soluções da unidade de Visibility são capazes de, entre outras possibilidades:
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Já as soluções da unidade de Analytics são capazes de proporcionar aos nossos clientes:
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Enfim, os critérios pautados pelo ESG não são meros caprichos, tampouco algo passageiro. Na verdade, se consolidam como condicionantes para a concretização de negócios, e assim o será cada vez mais através dos anos.
A Logcomex já está apta, através da sua tecnologia, a ajudar todos aqueles que desejam se adequar a estes critérios. Proporcionando aos seus negócios cada vez mais credibilidade, confiabilidade e sustentabilidade.
Portanto, conte com a gente para mudar para melhor a forma como o mercado enxerga seu negócio e suas atividades.
Nickelson Machado da Rocha
Analista Jurídico e Compliance – Logcomex
Advogado – OAB/PR 93.313