A logística marítima é um pilar fundamental da economia global, especialmente em situações de perda de contêineres no mar, pois a navegação assegura a movimentação de diversas mercadorias ao redor do mundo.
Entretanto, todas as atividades comerciais preveem riscos, e o naufrágio, assim como a perda de contêineres no mar, representa enormes prejuízos para todos os envolvidos no comércio internacional.
Mas, afinal, o que acontece quando o navio perde contêineres no mar?
Leia o artigo até o final e compreenda os bastidores do modal marítimo na logística internacional.
Infelizmente, não faltam imagens de quando um navio perde contêineres no mar, com vários deles flutuando em alto mar, já que não afundam de imediato. Essa perda de contêineres no mar é uma preocupação significativa no setor.
Segundo o World Shipping Council, aproximadamente 1.400 contêineres caem no mar anualmente.
Por exemplo, em julho deste ano, o navio porta-contêineres CMA CGM Benjamin Franklin perdeu 44 contêineres no mar devido ao mau tempo na costa da África do Sul. Essa perda de contêineres no mar destacou os riscos que a navegação enfrenta.
Além disso, com o mar agitado, os contêineres podem se soltar, o que torna a peação indispensável.
A propósito, a atividade de fixar os contêineres a bordo do navio é chamada de peação. Portanto, após o embarque, a equipe de movimentação portuária fixa os varões, estruturas usadas para prender os contêineres nos navios.
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Os acidentes naturais impactam toda a cadeia logística. Além disso, na logística marítima, muitas rotas são alteradas para evitar tempestades e mares agitados. Por outro lado, no modal aéreo, mudanças de horários de voo ocorrem para evitar regiões com condições climáticas adversas.
Estivas inadequadas ou empilhamento incorreto podem causar danos à carga e até mesmo acidentes em que o navio perde contêineres no mar. Esses problemas podem ser evitados com treinamento adequado, tecnologia de monitoramento e adesão às normas de segurança. Portanto, investir em processos corretos e em ferramentas de gestão de carga é essencial para garantir a eficiência e segurança das operações.
Quando um contêiner cai no mar, ele flutua por um tempo, mas à medida que a água entra, acaba afundando.
Na maioria das vezes, o impacto rompe a borracha da vedação, liberando a carga na superfície. Isso, por sua vez, afeta a vida marinha e causa desequilíbrio ambiental.
Contêineres que afundam no fundo do mar representam um problema ambiental crescente no transporte marítimo. Além disso, muitos produtos vêm embalados em plástico e, quando os contêineres se rompem, os plásticos se fragmentam em microplásticos que se espalham pelo oceano e entram na cadeia alimentar marinha. Consequentemente, animais marinhos podem ficar presos nos destroços ou ingerir os resíduos.
Um contêiner solto se torna um obstáculo imprevisível e representa um perigo significativo para a segurança marítima. Esses contêineres são difíceis de detectar, especialmente à noite ou em visibilidade reduzida, aumentando o risco de colisões com navios ou embarcações menores.
Além de colocar em risco a tripulação e a carga, esses contêineres também podem, de fato, danificar outros barcos e equipamentos, resultando em custos operacionais e logísticos mais altos. Ademais, eles podem causar acidentes, como encalhes ou destruição de casco, e, consequentemente, provocar interrupções no tráfego marítimo, afetando as rotas comerciais e gerando prejuízos financeiros.
Durante o trajeto internacional de mercadorias, são muitos os riscos prováveis, incluindo catástrofes naturais, acidentes, avarias, avaria grossa, perdas, extravio, roubo, incêndios e até mesmo explosões. Algumas dessas situações podem gerar impactos irreversíveis no meio ambiente, bem como grandes prejuízos financeiros.
Além de colocar em risco a tripulação e a carga, esses contêineres flutuantes também podem danificar outros barcos e equipamentos, resultando em custos operacionais e logísticos mais altos.
Além disso, podem causar acidentes, como encalhes ou destruição de casco, e até provocar interrupções no tráfego marítimo, afetando as rotas comerciais e gerando prejuízos financeiros significativos.
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A perda de contêineres no mar representa um grande desafio ambiental e para a sustentabilidade comercial, exigindo soluções eficazes e regulamentação para mitigar esse impacto.
Cargas como plásticos e produtos químicos, ao entrarem em contato com o oceano, prejudicam a vida marinha.
Neste contexto, cabe salientar que a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios, também conhecida como MARPOL prevê uma série de regras visando eliminar a poluição do meio ambiente por óleo e outras substâncias oriundas da atividade marítima, bem como a minimizar o contato de materiais tóxicos no meio ambiente marinho.
A Organização Marítima Internacional conta com uma vasta hierarquia.
A MARPOL (Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios) se responsabiliza por nortear as boas práticas ambientais em relação à poluição marinha.
De maneira prática, existem seis regras principais que estão dispostas nos anexo abaixo
Recentemente, o Comitê de Segurança Marítima da IMO regulamentou a obrigatoriedade de um relatório específico sobre contêineres perdidos: A novidade entrará em vigor em 1º de janeiro de 2026.
Os principais objetivos são:
Esta é apenas uma das melhorias regulatórias em vigor na atualidade, entretanto espera-se que outros esforços em prol do fortalecimento da segurança ambiental sejam realizados, incluindo atualizações periódicas e emendas à MARPOL.
O monitoramento eficaz e a implementação de soluções tecnológicas, como radares de detecção de objetos flutuantes, são essenciais para minimizar os riscos associados aos contêineres à deriva.
As inovações tecnológicas e novas regulamentações estão moldando o futuro da logística marítima.
Tecnologias avançadas, como IA, big data e IoT, melhorarão a eficiência e segurança das operações.
A segurança da carga será aprimorada por sistemas de monitoramento em tempo real e protocolos mais rígidos.
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