A Inteligência Artificial não é mais promessa no agronegócio e no comércio exterior brasileiro. A tecnologia tem se provado ser, no caso, uma realidade. Prova disso é uma negociação inédita: a plataforma Grão Direto, especializada na comercialização digital de grãos, realizou a primeira venda internacional mediada totalmente por IA. A transação envolveu a exportação de soja brasileira para a China, um dos maiores mercados consumidores do mundo.
O sistema de IA da empresa foi responsável por toda a intermediação comercial: desde a análise de dados de mercado e das condições ideais de venda, até a negociação com o comprador estrangeiro. A tecnologia considerou variáveis como cotação do dólar, logística, clima e demanda internacional para sugerir o momento ideal da operação. O vendedor apenas aprovou as condições e finalizou o processo, tudo em poucos cliques.
A Logcomex é outro exemplo claro de como a tecnologia transforma e reinventa a maneira de fazer comércio exterior. Em 2025, a empresa trouxe para dentro de suas soluções a inteligência artificial, despontando como a ferramenta de IA para o comércio exterior.
Através do auxílio da inovação, implementada em múltiplas ferramentas da marca, a Logcomex têm dado aos usuários mais independência, segurança, eficiência e agilidade em todas as camadas do comércio exterior. Desde a leitura de documentos até a geração imediata de workflows para automação de processos, além da forte presença da IA para o preenchimento de atributos para o Catálogo de Produtos, fundamental para a DUIMP.
Especialistas apontam que a adoção de IA no comércio exterior tende a crescer nos próximos anos, com potencial para tornar o Brasil ainda mais competitivo no cenário global. Além da agilidade, a tecnologia promete maior transparência e previsibilidade nas transações — fatores essenciais em mercados voláteis como o de commodities agrícolas, por exemplo.
A venda concretizada pela Grão Direto é um marco simbólico, mas também um sinal claro de que o futuro do comércio internacional será cada vez mais digital, automatizado e orientado por dados. E o Brasil, com sua força comercial, parece pronto para liderar essa revolução.