Descubra como unificar dados e operações para tornar sua supply chain mais conectada e eficiente.
A cadeia de suprimentos está no centro da estratégia de competitividade de empresas que atuam no comércio internacional. Isso porque, mais do que somente mover cargas, ela envolve informações, operações e decisões.
Quando todos esses elementos estão integrados em tempo real, surgem ganhos concretos de agilidade, economia e previsibilidade. Neste artigo, você vai entender como alcançar uma cadeia de suprimentos integrada usando tecnologia e dados.
O que é uma cadeia de suprimentos integrada?
Uma cadeia de suprimentos integrada é aquela em que todos os elos da operação logística estão conectados digitalmente, compartilhando informações e sincronizando processos.
Ela inclui fornecedores, operadores logísticos, portos, aeroportos, agentes de carga, departamentos internos (logística, compras, financeiro e afins) e parceiros de TI.
Na prática, isso significa eliminar silos operacionais e garantir que os dados fluam de ponta a ponta, com total visibilidade de etapas, responsabilidades e prazos.
Segundo relatório da PwC (2025), empresas que atingem o nível mais alto de maturidade no índice de cadeia de suprimentos digital (classificadas como campeãs digitais) experimentam:
- Redução de custos da cadeia de cerca de 6,8% a.a.;
- Aumento de receita de cerca de 7,7% a.a.;
- Alta performance de entrega OTIF (>90%); e
- Giros de estoque elevados (>12/ano).
Como a integração reduz falhas logísticas
Quando as informações logísticas estão dispersas entre sistemas, planilhas e e-mails, erros operacionais se tornam mais prováveis. Isso inclui:
- Desalinhamento de prazos entre áreas internas;
- Retrabalho em processos manuais;
- Falta de previsão para atrasos em embarques;
- Dificuldade de rastrear responsáveis por gargalos.
Ao investir na integração de sistemas e na sincronização logística, a empresa consegue antecipar problemas, agir proativamente e reduzir o impacto de falhas.
Além disso, cadeias digitalmente conectadas conseguem operar com maior resiliência diante de eventos externos – como variações cambiais, greves logísticas ou oscilações de demanda.
Panorama da digitalização no Brasil
O estudo da PwC mostra que as empresas brasileiras apresentam nível médio a alto de maturidade na integração da cadeia de suprimentos. Afinal, 36% já operam um ecossistema orquestrado ponta a ponta, superando a média global.
A transparência é um dos pontos fortes: 37% das empresas nacionais conferem alta prioridade ao tema (23% no mundo) e 36% já implementaram práticas de visibilidade ampliada (28% no mundo).
No entanto, apenas 17% utilizam inteligência artificial para impulsionar essa transparência, percentual equivalente ao de novatas digitais.
No planejamento ponta a ponta, o desempenho está alinhado à média global, com 20% de adoção (22% das empresas aplicam análise avançada nessa etapa).
Além disso, a logística inteligente é destaque positivo: 41% das empresas brasileiras já implementaram recursos nessa área, superando a média global de 32%.
O uso de dados é mais concentrado em informações financeiras transacionais, de materiais e manufatura. Por outro lado, há menor aproveitamento de dados não estruturados e externos, como IoT, mídias sociais e informações de clientes.
Entre os principais desafios organizacionais, estão a integração da função de TI e o gerenciamento ativo de parceiros e da rede de inovação, além da incorporação de análises avançadas aos processos.
Ferramentas que integram operações e otimizam a sincronização logística
Diversas tecnologias contribuem para uma cadeia de suprimentos mais conectada. Entre as mais utilizadas estão:
- ERP (Enterprise Resource Planning): conecta processos internos como compras, estoque e financeiro.
- TMS (Transportation Management System): gerencia os transportes nacionais e internacionais.
- WMS (Warehouse Management System): controla o estoque e a movimentação de mercadorias em centros de distribuição.
- EDI (Electronic Data Interchange): padroniza a troca de documentos eletrônicos entre parceiros.
- RTV (Real Time Visibility): permite visão em tempo real das cargas, com atualizações automáticas, indicadores e alertas.
Vale destacar que, segundo a PwC, o investimento em recursos avançados gera valor significativo, inclusive, em satisfação do consumidor, com redução de custos de ações de Customer Success de 6,8%.
Ferramentas que integram operações e otimizam a sincronização logística
Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.
Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:
- Redução de custos operacionais com eliminação de retrabalho e ajustes manuais;
- Maior agilidade nas decisões, com dados em tempo real sobre embarques e prazos;
- Aumento da previsibilidade no abastecimento e na reposição de estoque;
- Melhor desempenho logístico, com controle sobre KPIs como lead time e tempo de desembaraço;
- Ganhos na experiência do cliente, com entregas mais rápidas e comunicadas com precisão.
Benefícios de uma cadeia de suprimentos integrada
Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.
Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:
- Redução de custos operacionais com eliminação de retrabalho e ajustes manuais;
- Maior agilidade nas decisões, com dados em tempo real sobre embarques e prazos;
- Aumento da previsibilidade no abastecimento e na reposição de estoque;
- Melhor desempenho logístico, com controle sobre KPIs como lead time e tempo de desembaraço;
- Ganhos na experiência do cliente, com entregas mais rápidas e comunicadas com precisão.
Benefícios de uma cadeia de suprimentos integrada
Integrar a cadeia de suprimentos requer organização, alinhamento entre áreas e escolha das ferramentas certas. Veja como começar esse processo.
- Mapear processos e fluxos logísticos
Identifique todos os elos da cadeia (fornecedores, operadores, áreas internas). Mapeie onde estão os gargalos e as trocas manuais de informação. - Diagnosticar a maturidade digital atual
Avalie os sistemas existentes (ERP, TMS, WMS). Verifique a capacidade de integração entre eles. - Definir metas claras de integração
Exemplos: melhorar a visibilidade, reduzir lead time, automatizar comunicação com parceiros. - Selecionar uma plataforma de integração ou visibilidade
Opte por ferramentas que conectem diferentes fontes de dados em tempo real. - Estabelecer prioridades por impacto
Comece por processos com alto volume, risco ou custo – como rastreamento de embarques ou sincronização com o estoque. - Integrar parceiros e fornecedores
Compartilhe padrões de dados e incentive a adesão às plataformas integradas. - Monitorar e ajustar continuamente
Use dashboards, indicadores (como OTIF e lead time) e feedback das áreas para refinar a operação.
Como a Logcomex apoia a integração da sua cadeia de suprimentos
Com o LogManager, plataforma de visibilidade internacional da Logcomex, empresas têm acesso único e centralizado a dados de embarques, documentos, prazos e etapas da importação.
Essa visão integrada permite que:
- A área de logística planeje melhor os fretes e reduza custos;
- A área de compras evite rupturas de estoque e negocie com previsão;
- A produção saiba quando o insumo chegará e evite parar a linha;
- O financeiro mantenha o fluxo de caixa e se prepare para pagamentos;
- O despacho aduaneiro antecipe documentos e agilize liberações.
Tudo isso com base em dados reais, conectados à sua operação.
Ao buscar uma cadeia de suprimentos integrada, a empresa está buscando eficiência, previsibilidade e controle.
Com tecnologia, integração de sistemas e dados confiáveis, é possível transformar a gestão logística em um diferencial estratégico para enfrentar os desafios do comércio internacional.
FAQ - Dúvidas operacionais sobre a cadeia de suprimentos
Reunimos as perguntas mais comuns de profissionais da área, com respostas baseadas em boas práticas de mercado e dados recentes sobre o cenário brasileiro.
1. O que caracteriza uma cadeia de suprimentos realmente integrada?
É aquela em que dados fluem em tempo real entre todos os elos, como fornecedores, operadores logísticos, áreas internas, clientes e parceiros, permitindo decisões sincronizadas, rastreabilidade total e redução de falhas manuais. A integração vai além da automação interna: ela depende também da conexão entre sistemas externos.
2. É possível integrar a cadeia mesmo com sistemas legados?
Sim. O caminho é adotar plataformas que atuam como hubs de integração, conectando diferentes sistemas (ERP, TMS, WMS etc.) sem necessidade de substituição imediata. Soluções como o LogManager da Logcomex fazem essa ponte com segurança e escalabilidade.
3. A visibilidade em tempo real exige sensores físicos (IoT)?
Não necessariamente. Visibilidade em tempo real pode ser viabilizada por integração sistêmica entre players logísticos e fontes oficiais, combinada com dados operacionais (como atualizações de AWB, DUIMP, tracking de frete internacional etc.). Em alguns casos, o uso de IoT pode complementar a rastreabilidade.
4. Como medir se a integração está funcionando?
Alguns indicadores que revelam sucesso na integração são: aumento do índice OTIF (On Time In Full); redução de lead time logístico; diminuição de gaps de informação entre áreas; redução de e-mails e planilhas manuais no processo; visibilidade unificada de embarques, documentos e prazos.
5. Qual é o primeiro passo para quem ainda opera com processos manuais?
O ideal é começar com o mapeamento da jornada logística, identificar onde há retrabalho ou falhas de comunicação e priorizar a conexão com os parceiros mais críticos (transportadoras, agentes de carga, despachantes). Plataformas de RTV (Real Time Visibility) ajudam a consolidar essa base.