Descubra como unificar dados e operações para tornar sua supply chain mais conectada e eficiente.
A cadeia de suprimentos está no centro da estratégia de competitividade de empresas que atuam no comércio internacional. Isso porque, mais do que somente mover cargas, ela envolve informações, operações e decisões.
Quando todos esses elementos estão integrados em tempo real, surgem ganhos concretos de agilidade, economia e previsibilidade. Neste artigo, você vai entender como alcançar uma cadeia de suprimentos integrada usando tecnologia e dados.
Uma cadeia de suprimentos integrada é aquela em que todos os elos da operação logística estão conectados digitalmente, compartilhando informações e sincronizando processos.
Ela inclui fornecedores, operadores logísticos, portos, aeroportos, agentes de carga, departamentos internos (logística, compras, financeiro e afins) e parceiros de TI.
Na prática, isso significa eliminar silos operacionais e garantir que os dados fluam de ponta a ponta, com total visibilidade de etapas, responsabilidades e prazos.
Segundo relatório da PwC (2025), empresas que atingem o nível mais alto de maturidade no índice de cadeia de suprimentos digital (classificadas como campeãs digitais) experimentam:
Quando as informações logísticas estão dispersas entre sistemas, planilhas e e-mails, erros operacionais se tornam mais prováveis. Isso inclui:
Ao investir na integração de sistemas e na sincronização logística, a empresa consegue antecipar problemas, agir proativamente e reduzir o impacto de falhas.
Além disso, cadeias digitalmente conectadas conseguem operar com maior resiliência diante de eventos externos – como variações cambiais, greves logísticas ou oscilações de demanda.
O estudo da PwC mostra que as empresas brasileiras apresentam nível médio a alto de maturidade na integração da cadeia de suprimentos. Afinal, 36% já operam um ecossistema orquestrado ponta a ponta, superando a média global.
A transparência é um dos pontos fortes: 37% das empresas nacionais conferem alta prioridade ao tema (23% no mundo) e 36% já implementaram práticas de visibilidade ampliada (28% no mundo).
No entanto, apenas 17% utilizam inteligência artificial para impulsionar essa transparência, percentual equivalente ao de novatas digitais.
No planejamento ponta a ponta, o desempenho está alinhado à média global, com 20% de adoção (22% das empresas aplicam análise avançada nessa etapa).
Além disso, a logística inteligente é destaque positivo: 41% das empresas brasileiras já implementaram recursos nessa área, superando a média global de 32%.
O uso de dados é mais concentrado em informações financeiras transacionais, de materiais e manufatura. Por outro lado, há menor aproveitamento de dados não estruturados e externos, como IoT, mídias sociais e informações de clientes.
Entre os principais desafios organizacionais, estão a integração da função de TI e o gerenciamento ativo de parceiros e da rede de inovação, além da incorporação de análises avançadas aos processos.
Diversas tecnologias contribuem para uma cadeia de suprimentos mais conectada. Entre as mais utilizadas estão:
Vale destacar que, segundo a PwC, o investimento em recursos avançados gera valor significativo, inclusive, em satisfação do consumidor, com redução de custos de ações de Customer Success de 6,8%.
Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.
Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:
Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.
Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:
Integrar a cadeia de suprimentos requer organização, alinhamento entre áreas e escolha das ferramentas certas. Veja como começar esse processo.
Com o LogManager, plataforma de visibilidade internacional da Logcomex, empresas têm acesso único e centralizado a dados de embarques, documentos, prazos e etapas da importação.
Essa visão integrada permite que:
Tudo isso com base em dados reais, conectados à sua operação.
Ao buscar uma cadeia de suprimentos integrada, a empresa está buscando eficiência, previsibilidade e controle.
Com tecnologia, integração de sistemas e dados confiáveis, é possível transformar a gestão logística em um diferencial estratégico para enfrentar os desafios do comércio internacional.
Reunimos as perguntas mais comuns de profissionais da área, com respostas baseadas em boas práticas de mercado e dados recentes sobre o cenário brasileiro.
É aquela em que dados fluem em tempo real entre todos os elos, como fornecedores, operadores logísticos, áreas internas, clientes e parceiros, permitindo decisões sincronizadas, rastreabilidade total e redução de falhas manuais. A integração vai além da automação interna: ela depende também da conexão entre sistemas externos.
Sim. O caminho é adotar plataformas que atuam como hubs de integração, conectando diferentes sistemas (ERP, TMS, WMS etc.) sem necessidade de substituição imediata. Soluções como o LogManager da Logcomex fazem essa ponte com segurança e escalabilidade.
Não necessariamente. Visibilidade em tempo real pode ser viabilizada por integração sistêmica entre players logísticos e fontes oficiais, combinada com dados operacionais (como atualizações de AWB, DUIMP, tracking de frete internacional etc.). Em alguns casos, o uso de IoT pode complementar a rastreabilidade.
Alguns indicadores que revelam sucesso na integração são: aumento do índice OTIF (On Time In Full); redução de lead time logístico; diminuição de gaps de informação entre áreas; redução de e-mails e planilhas manuais no processo; visibilidade unificada de embarques, documentos e prazos.
O ideal é começar com o mapeamento da jornada logística, identificar onde há retrabalho ou falhas de comunicação e priorizar a conexão com os parceiros mais críticos (transportadoras, agentes de carga, despachantes). Plataformas de RTV (Real Time Visibility) ajudam a consolidar essa base.