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Como alcançar uma cadeia de suprimentos integrada com tecnologia

Written by Redação Logcomex | 22.8.2025

 


Descubra como unificar dados e operações para tornar sua supply chain mais conectada e eficiente.

A cadeia de suprimentos está no centro da estratégia de competitividade de empresas que atuam no comércio internacional. Isso porque, mais do que somente mover cargas, ela envolve informações, operações e decisões. 

Quando todos esses elementos estão integrados em tempo real, surgem ganhos concretos de agilidade, economia e previsibilidade. Neste artigo, você vai entender como alcançar uma cadeia de suprimentos integrada usando tecnologia e dados.

O que é uma cadeia de suprimentos integrada?

Uma cadeia de suprimentos integrada é aquela em que todos os elos da operação logística estão conectados digitalmente, compartilhando informações e sincronizando processos. 

Ela inclui fornecedores, operadores logísticos, portos, aeroportos, agentes de carga, departamentos internos (logística, compras, financeiro e afins) e parceiros de TI.

Na prática, isso significa eliminar silos operacionais e garantir que os dados fluam de ponta a ponta, com total visibilidade de etapas, responsabilidades e prazos. 

Segundo relatório da PwC (2025), empresas que atingem o nível mais alto de maturidade no índice de cadeia de suprimentos digital (classificadas como campeãs digitais) experimentam:

  • Redução de custos da cadeia de cerca de 6,8% a.a.;
  • Aumento de receita de cerca de 7,7% a.a.;
  • Alta performance de entrega OTIF (>90%); e 
  • Giros de estoque elevados (>12/ano).

Como a integração reduz falhas logísticas

Quando as informações logísticas estão dispersas entre sistemas, planilhas e e-mails, erros operacionais se tornam mais prováveis. Isso inclui:

  • Desalinhamento de prazos entre áreas internas;
  • Retrabalho em processos manuais;
  • Falta de previsão para atrasos em embarques;
  • Dificuldade de rastrear responsáveis por gargalos.

Ao investir na integração de sistemas e na sincronização logística, a empresa consegue antecipar problemas, agir proativamente e reduzir o impacto de falhas.

Além disso, cadeias digitalmente conectadas conseguem operar com maior resiliência diante de eventos externos – como variações cambiais, greves logísticas ou oscilações de demanda.

Panorama da digitalização no Brasil

O estudo da PwC mostra que as empresas brasileiras apresentam nível médio a alto de maturidade na integração da cadeia de suprimentos. Afinal, 36% já operam um ecossistema orquestrado ponta a ponta, superando a média global.

A transparência é um dos pontos fortes: 37% das empresas nacionais conferem alta prioridade ao tema (23% no mundo) e 36% já implementaram práticas de visibilidade ampliada (28% no mundo). 

No entanto, apenas 17% utilizam inteligência artificial para impulsionar essa transparência, percentual equivalente ao de novatas digitais.

No planejamento ponta a ponta, o desempenho está alinhado à média global, com 20% de adoção (22% das empresas aplicam análise avançada nessa etapa). 

Além disso, a logística inteligente é destaque positivo: 41% das empresas brasileiras já implementaram recursos nessa área, superando a média global de 32%.

O uso de dados é mais concentrado em informações financeiras transacionais, de materiais e manufatura. Por outro lado, há menor aproveitamento de dados não estruturados e externos, como IoT, mídias sociais e informações de clientes.

Entre os principais desafios organizacionais, estão a integração da função de TI e o gerenciamento ativo de parceiros e da rede de inovação, além da incorporação de análises avançadas aos processos.

Ferramentas que integram operações e otimizam  a sincronização logística

Diversas tecnologias contribuem para uma cadeia de suprimentos mais conectada. Entre as mais utilizadas estão:

  • ERP (Enterprise Resource Planning): conecta processos internos como compras, estoque e financeiro.
  • TMS (Transportation Management System): gerencia os transportes nacionais e internacionais.
  • WMS (Warehouse Management System): controla o estoque e a movimentação de mercadorias em centros de distribuição.
  • EDI (Electronic Data Interchange): padroniza a troca de documentos eletrônicos entre parceiros.
  • RTV (Real Time Visibility): permite visão em tempo real das cargas, com atualizações automáticas, indicadores e alertas.

Vale destacar que, segundo a PwC, o investimento em recursos avançados gera valor significativo, inclusive, em satisfação do consumidor, com redução de custos de ações de Customer Success de 6,8%.

Ferramentas que integram operações e otimizam  a sincronização logística

Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.

Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:

  • Redução de custos operacionais com eliminação de retrabalho e ajustes manuais;
  • Maior agilidade nas decisões, com dados em tempo real sobre embarques e prazos;
  • Aumento da previsibilidade no abastecimento e na reposição de estoque;
  • Melhor desempenho logístico, com controle sobre KPIs como lead time e tempo de desembaraço;
  • Ganhos na experiência do cliente, com entregas mais rápidas e comunicadas com precisão.

Benefícios de uma cadeia de suprimentos integrada

Negócios que lideram a transformação digital da supply chain também tendem a adotar segmentações dinâmicas, ajustando seus fluxos logísticos conforme o perfil do cliente ou tipo de produto – o que reduz desperdícios e aumenta o nível de serviço.

Além disso, empresas importadoras que investem em integração logística colhem benefícios como:

  • Redução de custos operacionais com eliminação de retrabalho e ajustes manuais;
  • Maior agilidade nas decisões, com dados em tempo real sobre embarques e prazos;
  • Aumento da previsibilidade no abastecimento e na reposição de estoque;
  • Melhor desempenho logístico, com controle sobre KPIs como lead time e tempo de desembaraço;
  • Ganhos na experiência do cliente, com entregas mais rápidas e comunicadas com precisão.

Benefícios de uma cadeia de suprimentos integrada

Integrar a cadeia de suprimentos requer organização, alinhamento entre áreas e escolha das ferramentas certas. Veja como começar esse processo.

  • Mapear processos e fluxos logísticos
    Identifique todos os elos da cadeia (fornecedores, operadores, áreas internas). Mapeie onde estão os gargalos e as trocas manuais de informação.
  • Diagnosticar a maturidade digital atual
    Avalie os sistemas existentes (ERP, TMS, WMS). Verifique a capacidade de integração entre eles.
  • Definir metas claras de integração
    Exemplos: melhorar a visibilidade, reduzir lead time, automatizar comunicação com parceiros.
  • Selecionar uma plataforma de integração ou visibilidade
    Opte por ferramentas que conectem diferentes fontes de dados em tempo real.
  • Estabelecer prioridades por impacto
    Comece por processos com alto volume, risco ou custo – como rastreamento de embarques ou sincronização com o estoque.
  • Integrar parceiros e fornecedores
    Compartilhe padrões de dados e incentive a adesão às plataformas integradas.
  • Monitorar e ajustar continuamente
    Use dashboards, indicadores (como OTIF e lead time) e feedback das áreas para refinar a operação.

Como a Logcomex apoia a integração da sua cadeia de suprimentos

Com o LogManager, plataforma de visibilidade internacional da Logcomex, empresas têm acesso único e centralizado a dados de embarques, documentos, prazos e etapas da importação.

Essa visão integrada permite que:

  • A área de logística planeje melhor os fretes e reduza custos;
  • A área de compras evite rupturas de estoque e negocie com previsão;
  • A produção saiba quando o insumo chegará e evite parar a linha;
  • O financeiro mantenha o fluxo de caixa e se prepare para pagamentos;
  • O despacho aduaneiro antecipe documentos e agilize liberações.

Tudo isso com base em dados reais, conectados à sua operação.

Ao buscar uma cadeia de suprimentos integrada, a empresa está buscando eficiência, previsibilidade e controle. 

Com tecnologia, integração de sistemas e dados confiáveis, é possível transformar a gestão logística em um diferencial estratégico para enfrentar os desafios do comércio internacional.

FAQ - Dúvidas operacionais sobre a cadeia de suprimentos

Reunimos as perguntas mais comuns de profissionais da área, com respostas baseadas em boas práticas de mercado e dados recentes sobre o cenário brasileiro.

1. O que caracteriza uma cadeia de suprimentos realmente integrada?

É aquela em que dados fluem em tempo real entre todos os elos, como fornecedores, operadores logísticos, áreas internas, clientes e parceiros, permitindo decisões sincronizadas, rastreabilidade total e redução de falhas manuais. A integração vai além da automação interna: ela depende também da conexão entre sistemas externos.

2. É possível integrar a cadeia mesmo com sistemas legados?

Sim. O caminho é adotar plataformas que atuam como hubs de integração, conectando diferentes sistemas (ERP, TMS, WMS etc.) sem necessidade de substituição imediata. Soluções como o LogManager da Logcomex fazem essa ponte com segurança e escalabilidade.

3. A visibilidade em tempo real exige sensores físicos (IoT)?

Não necessariamente. Visibilidade em tempo real pode ser viabilizada por integração sistêmica entre players logísticos e fontes oficiais, combinada com dados operacionais (como atualizações de AWB, DUIMP, tracking de frete internacional etc.). Em alguns casos, o uso de IoT pode complementar a rastreabilidade.

4. Como medir se a integração está funcionando?

Alguns indicadores que revelam sucesso na integração são: aumento do índice OTIF (On Time In Full); redução de lead time logístico; diminuição de gaps de informação entre áreas; redução de e-mails e planilhas manuais no processo; visibilidade unificada de embarques, documentos e prazos.

5. Qual é o primeiro passo para quem ainda opera com processos manuais?

O ideal é começar com o mapeamento da jornada logística, identificar onde há retrabalho ou falhas de comunicação e priorizar a conexão com os parceiros mais críticos (transportadoras, agentes de carga, despachantes). Plataformas de RTV (Real Time Visibility) ajudam a consolidar essa base.