A cadeia de suprimentos responsiva é a conexão dos produtos ou serviços com o mercado. Ela consegue atender a demanda do cliente conforme lhe é requisitada. De forma geral, essa conexão e suas variantes formam uma cadeia de suprimentos.
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Isso ocorre em pequenos e grandes acontecimentos, desde um produtor de hortaliças que vende seu produto para o dono do mercadinho, que por sua vez vende-o fracionado (ou não) para a dona de casa, até altos volumes transacionados por grandes empresas e operacionalizados por enormes companhias de transporte.
Falaremos na sequência sobre o que é e como funciona, afinal, a cadeia de suprimentos responsiva.
Venha conhecer mais sobre esse assunto!
É o conjunto de operações devidamente orquestradas que, quando executadas, possuem total capacidade de atender a grandes projetos que demandam enormes quantidades.
A cadeia de suprimentos responsiva operacionaliza uma ampla variedade de itens ao mesmo tempo. Além disso, elabora produtos intensamente inovadores, é habilitada e preparada para atender a um nível de serviço muito rigoroso. Tudo isso operando no lead time mais curto possível.
Ela é a que responde com firmeza e dentro do tempo exigido pela demanda que lhe é solicitada frente às dinâmicas do mercado. Isso com o intuito de atingir ou se manter em vantagem competitiva.
Contudo, uma iniciativa de resposta rápida e assertiva envolve alterações e ajustes logísticos, métodos assertivos de planejamento e de acordos de parceria. O que faz com que, decorrente dessas ações, custos altos sejam assumidos.
Cadeia de suprimentos é o conjunto de operações que mantêm a “roda girando”, e a roda da economia é um exemplo.
Ser responsiva, portanto, nesse contexto, é ser capaz de responder de forma ágil e assertiva com segurança e controle.
Assim, quando falamos em eficiência queremos dizer que uma ação será realizada com competência.
A diferença entre cadeia de suprimentos responsiva e cadeia de suprimentos eficiente é que a primeira atende com soluções sólidas, porém a qualquer custo. Enquanto que a segunda atende com a melhor solução possível dentro do orçamento ou considerando os recursos financeiros disponíveis.
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Na sequência, veremos alguns passos para tornar uma cadeia de suprimentos em uma cadeia de suprimentos responsiva:
O planejamento sempre é a raiz ou a solução do problema.
O ponto crítico – principalmente na nossa cultura – é que, normalmente, não temos o hábito de planejar. Simplesmente executamos ações e as corrigimos, com os recursos que temos disponíveis no momento, na medida em que problemas acontecem.
Contudo, é preciso atentar para o planejamento do produto. Desde a matéria-prima até a entrega ao consumidor final — incluindo a produção, suprimentos, vendas e operações.
Planejar não é uma habilidade intrínseca a um perfil apenas, ou seja, pode ser aprendido e todos podem planejar tudo.
O projeto é inerente ao planejamento, ou seja, trata-se de uma descrição normalmente escrita de um empreendimento que se quer executar.
O planejamento é grande parte de um projeto e procura antever cada detalhe e etapa. Isso para poder prevenir quaisquer tipos de ações que levem ao descontrole da operação como um todo.
Tática é o conjunto de ações de ataque e de prevenção definidas para alcançar sucesso em um empreendimento ou projeto.
Para ter assertividade no momento de montar uma tática é preciso ter conhecimento e um bom nível de sensibilidade do mercado. Bem como das dinâmicas em que se pretende atuar.
Além disso, é essencial ter informações sólidas e corretas à disposição.
Teoricamente, operar deveria ser a parte mais simples. Isso considerando que o projeto, planejamento e a tática foram corretamente construídos.
Contudo, na maioria das vezes isso não acontece e operar vira, literalmente, uma guerra quando se trata de cadeia de suprimentos responsiva.
Se todas as etapas não forem bem organizadas no planejamento e na ordem correta, a operação sofrerá. Por isso, atenção às premissas do projeto e ao planejamento e táticas construídas para evitar dissabores na operação.
O supply chain é feito de ciclos. Sabendo disso, é incoerente não impor ao trabalho uma visão igualmente cíclica. Testar hipóteses aqui pode ser muito esclarecedor.
Entretanto, para realizar tal atividade é preciso ter sobriedade e frieza sobre o mercado e principalmente sobre o projeto em que se está atuando.
Se for possível implementar isso, se terá em mãos um preparo robusto. O que permitirá, com isso, tomar decisões ou se prevenir de problemas cujas análises feitas sinalizam grande possibilidade de acontecer.
Assumir que o cliente sabe o que quer e que o contrato não será questionado, nem quebrado, é bastante temerário e amador, inclusive.
Embora não seja tão simples, mais uma vez: sabendo que o supply chain é feito de ciclos, é necessário considerar planos alternativos de soluções para problemas que os clientes ainda não tiveram ou que sequer consideraram que teriam.
Firmar parcerias sem acordos registrados, ignorando a possibilidade de fracasso, é o mesmo que atravessar a pé uma rodovia de alta velocidade sem antes olhar para os lados.
A possibilidade de dar errado é enorme.
A variação da produção é um acontecimento normal. Nesse sentido, firmar contratos com variações previamente definidas e com indicador de nível de serviço estabelecido é preocupar-se com o desempenho futuro das operações. Portanto, atenção neste ponto.
Seja com fornecedores ou com clientes, ter relações claras e objetivas demonstram profissionalismo e esclarecimento. Alinhar expectativas traz segurança para ambas as partes e fazem das reuniões de alinhamento um ambiente menos agressivo e mais cooperativo.
Isso será essencial para ajustar o projeto caso alguma coisa saia do planejado, quer seja no aspecto operacional, quer seja no financeiro.
A ferramenta de “push” pode ser utilizada para administrar lotes dentro de uma cadeia de suprimentos responsiva. Contudo, é preciso ter cautela no momento de utilizá-la, porque alguns clientes podem entendê-la de forma não muito amigável e como oportunismo.
A ferramenta de “pull” é conceitualmente similar à de “push”, assim sendo, seu uso também demanda cuidado.
O diferencial é que, os momentos propícios para utilizá-la, normalmente, ocorrem em picos de queda nos mercados. Dessa forma, os clientes tendem não considerá-la agressiva e oportunista.
Esse é um ponto fundamental. Como mencionado nos dois parágrafos anteriores, ter a sensibilidade e o domínio de entender onde é a fronteira entre a ferramenta “push” e a “pull” é o que determina um dos elementos de regulação da cadeia de suprimentos responsiva.
Ter segurança sobre essa fronteira exige, além de conhecimento e sensibilidade, experiência no mercado em que se atua. Bem como uma forte visão de futuro.
Ter estratégia é fundamental para diferenciar quem deseja ir longe ou realizar apenas ações que resultem em lucro rápido.
Defina exatamente o quanto deve gastar, ou seja, tenha total controle de até onde pode ir em caso de problemas ou de oportunidades.
Encontre formas de agregar valor à produção com serviços diferenciados que realmente ajudem o cliente e não sejam apenas mais do mesmo.
Uma estratégia de foco sólida é a clareza que se tem sobre onde está e aonde quer chegar. Quanto mais sólido isso estiver definido, mais efetiva será essa estratégia.
Momentos previamente definidos para alinhar a operação ou a estratégia devem ser considerados no planejamento. Um bom gestor faz esse tipo de pausa assim que entende a necessidade de corrigir ou fomentar alguma ação.
Conversar bastante com seu cliente é a melhor forma de entender o que ele está pedindo.
No entanto, não se limite a conversar sobre o projeto em análise, pois pode não ser suficiente e ainda desgastar a relação ao ponto de tornar inviável o relacionamento.
Por isso, é preciso ter muita moderação nessa iniciativa.
Entender como funciona a cadeia de suprimentos é o mínimo se quiser operar oferecendo uma solução responsiva.
Se você não tiver experiência suficiente no mercado específico no qual se pretende atuar, contrate pessoas competentes que tenham e as gerencie de forma assertiva.
Aqui é essencialmente a etapa onde se estabelecem as reuniões e os planos de alinhamento e ajustes discutidos acima.
Ela permite, portanto, deixar todos os envolvidos na mesma página e facilita sobremaneira cada etapa do processo.
Um bom planejamento tentará, inegavelmente, antever obstáculos. Contudo, como os ciclos existem, podem haver problemas que não existiam e eram até inconcebíveis no momento do planejamento, mas que podem, simplesmente, acontecer.
Para evitar ou, pelo menos, mitigar isso é necessário estar sempre de olho no mercado, nos fornecedores e clientes. Além de pausar as operações para correção ou fomento assim que perceber algo que pode sair do controle.
Esse passo é fundamental. Ele deve ser considerado antes da concepção do projeto e o planejamento deve atender 100% do que está registrado no escopo.
Esse pode ser um diferencial muito relevante, principalmente em mercados muito dinâmicos ou em projetos com vários parceiros ao mesmo tempo.
Nesse sentido, ter interfuncionalidade é algo espetacular e pode ajudar muito com alcance das metas. No entanto, isso também requer bons administradores para manter sempre a boa ordem das ações e operações.
Esse é um ponto importante. Afinal, coisas que não estão claras, mas podem teoricamente ser entendidas em senso comum, também causam ambiguidade e atrapalham muito mais do que ajudam.
Portanto, deixar os pontos esclarecidos é essencial.
Conhecer a demanda e deixar todos os envolvidos também cientes garantirá possibilidades de acerto muito maiores do que a ignorar ou conhecê-la parcialmente.
Assim, isso deve determinar todas as ações e operações futuras — programadas ou não — da cadeia de suprimentos responsiva.
O LogManager, solução de real time visibility da Logcomex, garante alta visibilidade no controle de ponta a ponta da sua cadeia de suprimentos.
Graças ao monitoramento em tempo real da jornada das matérias-primas importadas, a plataforma garante previsibilidade em sua operação. O que promove uma redução dos prejuízos causados por atrasos imprevistos. Como, por exemplo, rupturas de estoque e quebras na linha de produção.
Favorecendo, assim, a atuação efetiva de uma cadeia de suprimentos responsiva.
O uso da ferramenta também projeta uma redução de até 20% nas operações, um tempo de desembaraço aduaneiro até 40% mais rápido.
Além de tornar seus processos mais integrados, robustos e ágeis, apoiando várias iniciativas para ajudar na obtenção da certificação OEA (Operador Econômico Autorizado).
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