Como o comércio exterior pode se preparar para uma nova alta da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta-feira (29) o novo patamar da taxa básica de juros, que tende a ser elevado em um ponto porcentual, de 12,25% para 13,25% ao ano, como sinalizou o órgão em sua última reunião, no ano passado.

Para empresas de comércio exterior, o aumento da Selic coloca pressão por elevar custos operacionais, criando obstáculos à competitividade no mercado internacional.

Empresas que dependem de financiamentos, como Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Exportação (ACE), já enfrentam juros mais altos, o que encarece o capital de giro necessário para sustentar operações internacionais.

A elevação da taxa de juros pode ainda atrair mais capital estrangeiro para investimentos no país, o que é positivo por um lado, por valorizar o real, mas, por outro lado, torna os produtos brasileiros mais caros no mercado global, impactando os exportadores.

Para importadores, o cenário também é desafiador, uma vez que a redução do consumo interno, impulsionada pelo crédito mais caro, diminui a demanda por produtos importados.

Com juros mais altos, investimentos em infraestrutura e transporte também podem ser prejudicados, impactando custos operacionais e eficiência logística.

Diante desse cenário, há medidas que as empresas podem adotar para mitigar os efeitos da alta dos juros, como o uso de hedge cambial e a  renegociação de contratos de transporte e armazenagem.

Para lidar com o encarecimento do crédito, as empresas podem buscar alternativas, como linhas de financiamento subsidiadas ou operações em moeda estrangeira, que geralmente oferecem taxas mais atrativas.

Outra estratégia importante é a diversificação de mercados internacionais. Buscar novas regiões para exportação ou importação pode compensar possíveis perdas de competitividade em mercados tradicionais.

Também é essencial investir em automação e eficiência operacional, adotando tecnologias que otimizem processos logísticos, reduzam desperdícios e garantam custos mais baixos, como é o caso de soluções da Logcomex.

O LogOS, por exemplo, permite reduzir em até 40% o tempo gasto com tarefas manuais ao automatizar processos como a leitura de documentos complexos (invoice, packing list, BL), a organização de workflows e geração de relatórios.

Com a integração com outras ferramentas, como o LogManager, é possível ainda rastrear contêineres e evitar rupturas de estoque e paradas de produção com informações preditivas e controle sobre todos os eventos.