28/01 é dia do portuário: um dos agentes do comex que mais contribui para o desenvolvimento econômico do país. Saiba tudo sobre a data!

28/01 – Dia do portuário: uma comemoração dedicada a um dos principais agentes do comex

Você sabia que o Dia do Trabalhador Portuário é comemorado no dia 28 de janeiro? Isso foi feito em lembrança à abertura dos portos brasileiros às nações amigas em 1808, a corte portuguesa chegar no Rio de Janeiro. 

A data marca a assinatura da Carta Régia por Dom João VI, em Salvador, na Bahia. Este marco representou o fim do Pacto Colonial e é considerado o primeiro passo para a independência do país. Além disso, mostra a importância do trabalhador portuário para a economia brasileira desde muito tempo

O protagonismo das atividades portuárias para a economia brasileira se mantém vivo até os dias de hoje. Motivo pelo qual os trabalhadores devem sempre ser lembrados e homenageados. 

Foram mais de 200 milhões de toneladas movimentadas nos portos brasileiros, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). 

É indiscutível a importância dos portos para a economia de qualquer nação e, sem os trabalhadores portuários, seria inviável. 

Por este motivo, é sempre importante reconhecer e relembrar cada trabalhador que, diariamente, contribui para o crescimento econômico do nosso país e viabiliza as relações de importação e exportação no dia a dia. 

Afinal, são profissionais que se qualificam em cada região e em cada estado brasileiro com o objetivo de fazer a roda da economia girar. 

Atuando em áreas como serviços administrativos, operações portuárias, logística portuária, projetos de terminais portuários, infraestrutura dos terminais e uma série de outras atividades importantes. 

Durante o período da pandemia, por exemplo, os trabalhadores portuários não puderam parar de trabalhar sob pena de colapso da economia mundial

Origem do Dia do Portuário

O Dia do Portuário representa a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em um decreto assinado em 1808 por Dom João VI em Salvador. Isso foi feito na então Baía de Todos os Santos, antes da família seguir seu destino ao Rio de Janeiro. 

O contexto era a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, em fuga das tropas de Napoleão Bonaparte. A chamada Carta Régia punha fim à exclusividade de comércio do Brasil com Portugal e, portanto, punha fim ao Pacto Colonial. 

Dessa forma, o Brasil passou a ter relações comerciais com outros países, principalmente com os ingleses. 

Contudo, antes da assinatura, os demais países não podiam vender produtos e nem importar matérias-primas brasileiras. 

Como aquela era uma época de ebulição da ideologia liberal, a abertura foi um passo natural em um mundo pós-revolução industrial em plena transformação. 

A data reconhece a importância do trabalhador portuário para o desenvolvimento econômico. É importante lembrar que o setor envolve profissões antigas, sempre presentes como parte da história da humanidade.

No Brasil, a história do trabalhador portuário ganha um novo capítulo com a Lei 8.630/93, a “Lei de Modernização Portuária”. Afinal, ela permitiu um maior investimento do setor privado nos portos e a consequente modernização das relações de trabalho. 

Com o passar dos anos e com a informatização, digitalização e automação de diversas atividades, o ofício passou por transformações intensas. Bem como uma profissionalização sem precedentes. 

Os portos passaram a ser um elo fundamental na cadeia logística dos transportes de carga, sendo o trabalhador portuário essencial.

Leia mais: Qual a importância dos portos automatizados?

O que é ser portuário?

Segundo dados da  Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2021, um total de 42.653 trabalhadores atuam nas atividades de gestão de portos e terminais. Sendo que 84% dos profissionais portuários são do sexo masculino. 

O salário médio é de R$ 5.101,82. A organização do trabalho portuário pode ser dividida em três grandes áreas, de acordo com a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE):

  • Portuários da Administração da Infraestrutura Portuária
  • Portuários da Operação dos Terminais
  • Portuários OGMOs (avulsos registrados ou cadastrados na operação da movimentação de carga e trabalhadores que realizam atividades do órgão em si).

A saber, qualquer trabalhador que atue direta ou indiretamente com os portos e suas funções adjacentes é um trabalhador portuário. 

A lei de modernização dos portos criou o órgão Gestor de Mão-de-Obra para realizar a organização do trabalho portuário. Incluindo as normas disciplinares, o piso salarial, a composição das equipes e os contratos coletivos de trabalho. 

A capacitação profissional a curto, médio e longo prazo faz-se necessária para o aprimoramento da eficácia das atividades portuárias. 

Leia mais: Descubra como ter processos inteligentes em portos e terminais

Quais são as atividades portuárias?

A Lei 12.815/13 regulamenta as atividades profissionais portuárias em todos os portos do país, divididas em seis grupos e categorias profissionais:

  • I – Capatazia: atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto. Compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário
  • II – Estiva: atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares. Incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga, quando realizados com equipamentos de bordo
  • III – Conferência de carga: contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino. Verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações
  • IV – Conserto de carga: reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e descarga de embarcações. Bem como reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição
  • V – Vigilância de embarcações: atividade de fiscalização da entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações atracadas ou fundeadas ao largo. Bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação e
  • VI – Bloco: atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques. Incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos.

Parabéns, portuários! Toda a nossa gratidão aos profissionais que movem o comex

A atividade portuária é diversa e complexa, sendo cada processo essencial para o desenvolvimento econômico do país

Ainda existem muitos processos a serem aprimorados em termos de integração local e desenvolvimento sustentável. 

Por esse motivo, o futuro aponta para novos profissionais portuários, com novos desafios para a profissão. A Logcomex deseja um feliz dia do portuário a todos os profissionais dos portos brasileiros.

A Logcomex conta com um módulo que garante automação dos processos internos da operação em portos, promovendo maior agilidade, segurança e simplicidade na realização das obrigações legais/alfandegárias, transformando o fluxo da sua cadeia logística.

Com isso, aumenta a performance e reduz custos operacionais, automatizando cada processo de embarque das cargas até o despacho aduaneiro e sua entrega efetiva ao cliente final.

Dessa forma, o módulo de automação da Logcomex fornece:

  • Integração para terminais portuários
  • Busca e consolidação de todos os dados dos embarques destinados ao porto
  • Emissão automática de toda a documentação e declarações dos embarques DIs, DTAs, validação de cada etapa do despacho aduaneiro
  • Validação automática do pagamento de impostos e taxas
  • Controle e validação automatizadas até a liberação da carga para o cliente
  • Baixa automática nos sistemas estaduais e federais.

Além disso, todas essas funcionalidades favorecem:

  • Processos 100% automatizados
  • Menos despesas, mais performance
  • Redução de riscos e atrasos
  • Ampliação na capacidade de movimentação de cargas
  • Garantia de qualidade e eficiência
  • Velocidade na entrega das informações.

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