As atividades de comércio exterior são complexas porque envolvem diversos estágios e processos específicos para a entrega ao destino final. O termo last mile ou, em português, a “última milha” representa o estágio final da cadeia logística, ou seja, quando as mercadorias são entregues diretamente aos consumidores.
Ao compreender melhor o conceito de last mile e conhecer estratégias eficientes de rastreamento, as empresas poderão aprimorar sua logística de entrega e, assim, traçar estratégias visando o desenvolvimento de mais vantagens competitivas no mercado global.
O termo “last mile” tem ganhado cada vez mais destaque em função da crescente expansão do comércio eletrônico a nível global.
Nesse sentido, com o aumento das compras online, garantir uma entrega eficiente e satisfatória na última milha se tornou essencial para o sucesso das empresas.
Essa fase do processo de entrega pode envolver diferentes modos de transporte, desde caminhões e bicicletas até drones e robôs.
No contexto do comércio exterior, a última milha apresenta desafios adicionais devido à natureza das transações internacionais, uma vez que envolve a coordenação de múltiplas partes intermediárias durante o processo de transporte, além de lidar com a burocracia alfandegária e regulamentos específicos de cada país.
A etapa final do processo logístico desempenha um papel fundamental na satisfação e fidelização do cliente, bem como na reputação da empresa.
A seguir confira algumas razões pelas quais o last mile é tão importante.
Um dos principais desafios enfrentados é a complexidade geográfica. A entrega de produtos pode abranger áreas urbanas densamente povoadas, bairros periféricos, zonas rurais ou até mesmo regiões remotas.
Cada local possui suas próprias características geográficas e infraestrutura de transporte, o que torna a entrega ainda mais complexa. Portanto, acessar áreas de difícil alcance ou com restrições de tráfego pode exigir soluções logísticas criativas.
Outro desafio é o gerenciamento de rotas e a otimização. O planejamento eficiente das rotas de entrega envolve considerar diversos fatores, como o número de entregas, a distância entre os destinos, o tempo de viagem, as restrições de tráfego e as janelas de entrega.
Sendo assim, otimizar as rotas pode reduzir os custos operacionais, diminuir o tempo de entrega e melhorar a eficiência do processo.
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Além disso, a exigência por entregas rápidas e ágeis na última milha é um desafio constante. Os clientes esperam prazos cada vez mais curtos, e as empresas precisam encontrar formas de cumprir essas expectativas mesmo diante de tráfego intenso, congestionamentos ou condições climáticas adversas.
O rastreamento do last mile consiste em acompanhar e monitorar o trajeto final das mercadorias, desde o ponto de distribuição até o destino final, seja ele a casa do cliente ou um ponto de venda. O objetivo é fornecer visibilidade e transparência em tempo real sobre a localização e o status dos produtos durante essa fase crítica da cadeia logística.
Existem diferentes métodos e tecnologias utilizadas para o rastreamento do last mile. Um dos principais é o uso de códigos de rastreamento, como os códigos de barras ou os códigos QR, que são aplicados nas embalagens dos produtos.
Esses códigos podem ser escaneados em cada etapa do processo de entrega, permitindo assim que as informações sejam registradas e atualizadas no sistema.
Outra abordagem é o uso de tecnologias de geolocalização, como o GPS (Sistema de Posicionamento Global) e o GLONASS (Sistema Global de Navegação por Satélite), que permitem rastrear a localização exata dos veículos de transporte durante o last mile. Isso possibilita o acompanhamento em tempo real do progresso da entrega, bem como a estimativa de tempo de chegada ao destino final.
Além disso, as empresas podem fazer uso de sistemas exclusivos para o gerenciamento de transporte e logística (WMS), que integram informações e dados de diferentes etapas do processo, permitindo o rastreamento e monitoramento completo do last mile.
Esses sistemas podem fornecer informações em tempo real sobre a rota, o tráfego, os horários de entrega, entre outros aspectos relevantes para garantir uma operação eficiente.
A interconexão digital de tarefas é um benefício da revolução tecnológica causada pela Internet das Coisas (IoT), que, por sua vez, tem um impacto significativo no campo do last mile, trazendo melhorias e benefícios para o processo de entrega final.
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No contexto do last mile, a Internet das Coisas desempenha um importante papel ao permitir o monitoramento em tempo real e o rastreamento preciso dos ativos envolvidos na entrega, como veículos de transporte, pacotes e até mesmo o status do produto.
Nesse sentido, é necessário esclarecer que dispositivos habilitados para IoT, como sensores e etiquetas inteligentes, são utilizados para coletar informações relevantes durante o processo logístico, como localização, temperatura, umidade e condições de armazenamento.
Por exemplo, sensores IoT podem detectar qualquer desvio de temperatura durante o transporte de produtos perecíveis e enviar alertas instantâneos para os responsáveis, permitindo ações corretivas imediatas para evitar danos.
O rastreamento da última milha traz uma série de benefícios que contribuem para um processo de entrega mais confiável, eficaz e satisfatório tanto para as empresas quanto para os clientes. Em seguida você confere os principais.
O rastreamento da última milha permite que os clientes acompanhem o status e a localização de suas entregas em tempo real. Isso proporciona uma maior transparência, pois os clientes podem saber exatamente onde seus pacotes estão e quando podem esperar sua chegada. Isso certamente reduz a ansiedade e melhora a satisfação do cliente.
Com o rastreamento da última milha, é possível monitorar e garantir a segurança das entregas. Os pacotes podem ser rastreados durante todo o percurso, desde o armazém até o destino final, o que reduz o risco de perdas, roubos ou danos.
Neste caso, pode ser identificada a localização exata a fim de tomar medidas para resolver a situação imediatamente e até mesmo acionar o seguro internacional de cargas.
E, por último, mas não menos importante, o rastreamento da última milha colabora para a redução de prejuízos financeiros para as empresas.
Com a capacidade de monitorar o trajeto das entregas, podem ser identificados possíveis atrasos, desvios de rota ou problemas logísticos. Isso permite, enfim, que as empresas tomem medidas proativas para corrigir essas questões e evitar prejuízos adicionais, como reenvios de produtos ou insatisfação do cliente.
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