Monitoramento de importações no setor químico

O setor químico é vital para a indústria brasileira, impactando diretamente segmentos como o farmacêutico, cosmético, alimentício, automotivo e agrícola. Diante disso, profissionais da área logística conhecem bem as boas práticas de monitoramento de importações químicas. No entanto, esse conhecimento precisa ser expandido para toda a equipe envolvida na operação.

Neste artigo, explicamos por que o setor químico exige atenção redobrada, quais os principais riscos e como um bom monitoramento pode garantir segurança, conformidade e eficiência.


Por que o setor químico exige atenção especial nas importações?

As operações de importação de produtos químicos são mais complexas do que em outros segmentos. Isso ocorre devido a:

  • Riscos elevados: muitas substâncias são inflamáveis, tóxicas, corrosivas ou reativas;

  • Exigências regulatórias: normas rigorosas de órgãos nacionais e internacionais, como ANVISA, IBAMA, MAPA, ONU e IMO;

  • Logística especializada: necessidade de embalagens apropriadas, sinalização clara e equipes treinadas.

Falhas no cumprimento dessas exigências podem resultar em atrasos na liberação aduaneira, multas e até perdimento da carga. Por isso, o monitoramento contínuo é essencial para garantir a conformidade legal e operacional.


Classificação de cargas perigosas: conheça as exigências da IMO

Grande parte dos produtos químicos importados são considerados cargas perigosas. A Organização Marítima Internacional (IMO) classifica essas substâncias em nove categorias:

  1. Explosivos

  2. Gases

  3. Líquidos inflamáveis

  4. Sólidos inflamáveis

  5. Substâncias combustíveis e oxidantes

  6. Substâncias tóxicas e infecciosas

  7. Materiais radioativos

  8. Corrosivos

  9. Mercadorias perigosas diversas

Cada classe exige cuidados específicos, como rotulagem adequada, embalagens homologadas, apresentação da Ficha de Dados de Segurança (FDS) e cumprimento da norma ABNT NBR 14725.

No transporte terrestre nacional, a ANTT regula a identificação, sinalização e documentação dos veículos. Já o armazenamento exige licenças específicas, garantindo que as instalações estejam em conformidade com padrões de segurança e prevenção de acidentes.


Quais os riscos de não monitorar as operações químicas?

A ausência de controle e monitoramento nas importações químicas pode gerar diversos problemas:

  • Custos extras com armazenagem devido à documentação incompleta (ex: FDS ausente);

  • Autuações fiscais por erro na classificação fiscal (NCM);

  • Reexportação ou perdimento da carga por embalagens incorretas ou rótulos fora das normas.

Esses erros comprometem não apenas o orçamento da operação, mas também a reputação e a responsabilidade legal da empresa importadora.


Indicadores e métricas essenciais para o setor químico

Monitorar importações químicas exige o acompanhamento de indicadores-chave que ajudam a identificar gargalos e manter a conformidade:

  • Lead time logístico: tempo entre a emissão da Purchase Order e a chegada no centro de distribuição. Fundamental para identificar atrasos e otimizar processos.

  • SLA de desembaraço: tempo médio entre a chegada da carga e sua liberação aduaneira. No setor químico, pode ser impactado por fiscalizações específicas.

  • Desvios logísticos: inclui atrasos, inspeções não programadas, falhas no transporte e pendências documentais. Permite atuação proativa antes que os problemas escalem.


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