Existem duas principais maneiras de se mudar o status-quo: evolução e revolução. A primeira acontece aos poucos, com pequenas mudanças ao longo de um período de tempo grande. Já a segunda está relacionada a uma mudança abrupta na organização estrutural da sociedade em que estamos inseridos. Estamos observando, recentemente, um processo que está fazendo o surgimento de novas economias (e a pandemia de Covid-19 acelerou isso).
A Logcomex vem acompanhando todas essas transformações, trazendo dicas para trabalho remoto, conteúdos especializados no comércio exterior e, como uma startup de tecnologia, estamos preocupados em falar sobre algumas tendências e o que esperar para os próximos anos. Mas o que esperar disso? Você irá ver ao longo deste artigo:
Boa leitura!
Nova Economia é uma expressão criada na década de 1980, com a primeira aparição em um artigo da Time Magazine, chamado de “The New Economy”.Ele voltou a se popularizar na década de 1990, nos Estados Unidos, com a bolha das empresas “ponto com”, bem caracterizado pelo desenvolvimento de novas tecnologias, altas taxas de crescimento econômico e alto nível de emprego.
No Brasil, o termo foi utilizado a partir do século XXI, com o livro “Nova Economia”. O país viu empresas de tecnologia crescer, principalmente com as startups, deixando para trás modelos mais tradicionais.
A partir de 2015, vimos mais uma transformação na tecnologia. Por exemplo, há quanto tempo que você não pega uma enciclopédia na mão? Ou um dicionário? Quanto tempo que você não liga pedindo um táxi? Há quanto tempo que você está trabalhando Home Office?
Por isso, vemos três grandes expoentes nas novas economias: economia compartilhada , economia criativa e economia multimoedas.
A economia criativa compreende atividades que demandam da criatividade para serem executadas. Isso pode ser, a criação e desenvolvimento de algo em que a tecnologia é a principal aliada, assim gerando valor para a sociedade.
Quem produz isso são as chamadas Indústrias Criativas, que utilizam a criatividade para a criação de produtos ou serviços. Podemos dar de exemplo:
A economia compartilhada é um conceito que surge na busca de novas modelagens econômicas. O conceito foi criado por Reinaldo Pamponet, em meio ao surgimento dos negócios baseados em crowd, onde um grupo de pessoas, em conjunto e por meio de interações, buscam valores de trocas.
Nesse momento, temos como exemplos:
Existem diversos embates na economia compartilhada, como as plataformas conseguindo altos rendimentos com base no trabalho de diversas pessoas que não conseguem a mesma oportunidade, mas vem sendo uma tendência nos últimos anos.
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Na dimensão financeira, temos a economia multimoedas que visa realizar a troca monetária, nas moedas já existentes, nas novas moedas virtuais ou como permuta. Por exemplo: permuta de serviços ou aplicativos que retém o troco para integrar uma compra futura.
Aqui, também se entra muito o conceito das criptomoedas, como o Bitcoin, e o escambo de serviços também.
O mundo muda muito rápido e os movimentos acabam acontecendo antes da própria caracterização por meio de terminologias. Ou seja, temos diversas outras “economias” acontecendo que ainda não tem um nome para chamar de seu.
A tecnologia proporciona um crescimento exponencial desses fenômenos e a tendência é que isso apenas aumente nos próximos anos.