Para apoiar na tomada de decisões, a Logcomex reuniu neste artigo informações fundamentais para o sucesso do seu negócio, juntamente com as principais estatísticas da importação e exportação brasileiras entre 2022 e 2023 nos modais marítimo e aéreo.
Essa abordagem baseada em dados oferece uma vantagem competitiva significativa, permitindo que as empresas se mantenham atualizadas sobre as tendências e comportamentos do mercado.
Afinal, o monitoramento e análise de dados referentes ao comércio exterior é de suma importância para agentes de carga, transportadoras, fabricantes, importadores, exportadores, entre outros. Afinal, essas informações fornecem uma visão abrangente e atualizada do mercado, permitindo que as empresas tomem decisões estratégicas com base em dados concretos.
Com isto em mente, é fundamental realizar a análise da movimentação de cargas e a segmentação de commodities.
Dessa forma, é possível identificar oportunidades de expansão de parcerias comerciais e interpretar novas rotas comerciais que possam ser exploradas.
Além disso, compreender as oportunidades de negócios e concorrências é crucial para reduzir custos e gerar lucros.
Assim, a análise das atividades comerciais no âmbito nacional se mostra crucial para o sucesso de todas as partes interessadas.
Portanto, é essencial que as empresas estejam atentas aos dados e estatísticas relacionadas às importações e exportações.
Nesse sentido, as informações deste artigo permitem identificar tendências, avaliar a demanda por determinados produtos e adaptar-se às mudanças no mercado.
Vamos lá?
A importação e exportação são atividades essenciais para o comércio global. Afinal, permitem que os países obtenham produtos e recursos que não estão disponíveis internamente.
As atividades também geram receitas por meio da venda de bens e serviços no mercado internacional.
O Brasil, como uma das maiores economias da América Latina, possui uma participação significativa nesse contexto, importando e exportando uma ampla variedade de produtos.
Vamos analisar os principais números, setores e perspectivas futuras relacionadas a essas atividades.
No que diz respeito às importações, algumas das principais NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul) importadas pelo Brasil durante o período de janeiro a dezembro de 2022 incluem:
Esses produtos representam uma parte significativa das importações brasileiras e refletem as necessidades e demandas do país em diferentes setores.
Em termos de origem das importações, os principais países parceiros comerciais do Brasil são:
Essas nações desempenham um papel crucial no fornecimento de produtos e recursos para o Brasil. Afinal, estabelecem relações comerciais sólidas e impulsionam o comércio bilateral.
Por outro lado, o Brasil também é um importante exportador de diversos produtos. Algumas das principais NCMs exportadas pelo país durante o mesmo período incluem :
Assim como nas importações, os principais estados brasileiros envolvidos nas exportações são:
Essas regiões desempenham um papel importante na produção e no escoamento dos produtos exportados, contribuindo para o saldo comercial positivo do país.
De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria de Comércio Exterior e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações brasileiras cresceram 24,9% em maio de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as importações registraram uma queda de 2,0%.
Esse desempenho resultou em um superávit comercial de US$ 20,29 bilhões, indicando que o valor das exportações do Brasil foi superior ao valor das importações.
É importante destacar que esses números são influenciados por diversos fatores econômicos, políticos e comerciais, como a demanda.
O Brasil tem experimentado um aumento significativo nas exportações nos últimos anos, impulsionado pela crescente demanda internacional e pela valorização do dólar em relação ao real.
No entanto, para se tornar o maior exportador de milho do mundo, o país precisa continuar investindo em infraestrutura, logística e tecnologia, a fim de competir em um mercado globalizado e altamente competitivo.
De acordo com um artigo publicado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), em março de 2023, o Brasil tem o potencial de superar os Estados Unidos nesse setor.
No ano de 2022, o valor FOB total das exportações brasileiras atingiu a marca de $334.136.038.220,00. O transporte marítimo foi responsável por $294.788.015.189,00 das exportações, enquanto o transporte rodoviário e aéreo contribuíram com $20.906.300.406,00 e $16.420.330.118,00, respectivamente.
No que diz respeito à importação, o valor FOB total alcançou $272.610.686.946,00. O transporte marítimo representou a maior parcela, totalizando $210.858.721.513,00, seguido pelo transporte aéreo com $46.971.209.130,00 e o transporte rodoviário com $10.962.867.474,00.
Esses números revelam a importância da infraestrutura e da logística eficiente para o comércio exterior do Brasil.
Investimentos contínuos nesses setores são fundamentais para impulsionar ainda mais as exportações e melhorar o desempenho nas importações, garantindo a competitividade do país no mercado internacional.
Nesse sentido, é crucial que o governo e as empresas estejam atentos às necessidades de melhoria da infraestrutura e invistam em tecnologias modernas para agilizar e otimizar os processos de comércio exterior.
Somente assim o Brasil poderá consolidar sua posição como um dos principais atores no comércio global e alcançar o tão almejado status de maior exportador de milho do mundo.
De acordo com o guia comercial do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Brazil – Infrastructure (U.S. Department of Commerce, s.d.), o Brasil é um país continental que vem investindo na expansão da sua infraestrutura logística, apesar de possuir uma economia emergente.
Atualmente, o país depende em grande parte das rodovias, uma prática que surgiu na década de 60, quando as ferrovias foram substituídas por rodovias para o transporte de mercadorias.
Segundo o Banco Mundial, o Brasil ocupa a 56ª posição entre 160 países em termos da qualidade de sua infraestrutura logística, o que torna o setor mais caro no país.
Essas fraquezas na logística resultam em custos adicionais de até 7% nas exportações, representando cerca de 12,7% do PIB e gerando US$845 milhões em custos logísticos adicionais para as empresas brasileiras.
O relatório “Time Release Study – Importação”, desenvolvido pela Receita Federal em parceria com outras entidades, constatou que os tempos médios de transporte no Brasil são: 5,8 dias para o transporte aéreo, 9,7 dias para o transporte marítimo e 2,3 dias para o transporte rodoviário.
Apesar dos investimentos privados recentes para melhorar a matriz logística, os projetos no Brasil podem levar muito tempo para serem concluídos, devido aos entraves nas etapas de licitação e entrega.
Em 2022, o Governo do Brasil arrecadou mais de US$24 bilhões em taxas de concessão e mais de US$96 bilhões em investimentos.
Um dos principais projetos é a privatização da Autoridade Portuária de Santos, o maior porto da América Latina, que recebeu um investimento de US$163 milhões para um arrendamento de 35 anos, visando à expansão e melhoria.
No setor de transporte aéreo, destaca-se o investimento nos aeroportos de Congonhas (SP), Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que serão leiloados entre 2023 e 2024.
Os principais parceiros comerciais do Brasil são a China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Países Baixos, Chile e Índia. Sendo que, recentemente, o Brasil fortaleceu suas parcerias comerciais com a China.
O governo brasileiro também busca fortalecer as relações comerciais com a Argentina, implementando mudanças significativas por meio de uma linha de crédito.
Brasil e Estados Unidos firmaram uma parceria estratégica que facilita o fluxo de carga entre os dois países, tornando-o mais ágil e previsível, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Programa Operador Econômico Autorizado (OEA).
Desde o início do acordo, o Programa foi responsável por 17% das exportações brasileiras destinadas à América do Norte.
Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, os principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos são aeronaves, produtos de aço semiacabados e produtos de madeira parcialmente manufaturados.
De acordo com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, a recuperação econômica nos Estados Unidos tem sido significativa em comparação com outras economias avançadas.
O mercado de trabalho está forte, a economia já está acima de 5% em relação a 2019 e a inflação é mais baixa do que em outros países com economias avançadas.
Sendo que os Estados Unidos têm apresentado um desempenho melhor do que outras economias do G7.
Atualmente, o Brasil enfrenta desafios relacionados à infraestrutura logística. Embora seja um país continental, a dependência das rodovias para o transporte de cargas tem gerado custos adicionais e impactado negativamente a competitividade.
No entanto, o país tem buscado investir na expansão de sua infraestrutura, com projetos de melhoria em andamento.
A privatização de importantes portos e aeroportos também tem sido um foco, visando aprimorar a eficiência e atrair investimentos privados.
No contexto global, o Brasil estabelece parcerias comerciais com diversos países, como China, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Países Baixos, Chile e Índia.
Essas relações comerciais são essenciais para impulsionar as exportações e aumentar a participação do Brasil no mercado internacional.
No que diz respeito aos produtos exportados, o Brasil tem se destacado em setores como commodities e aeronaves.
Aliás, o potencial para se tornar o maior exportador de milho do mundo é promissor, desde que o país invista em infraestrutura, logística e tecnologia para enfrentar a competição acirrada.
Diante desse cenário, a tecnologia desempenha um papel crucial no comércio exterior. Empresas como a Logcomex oferecem soluções inovadoras, como plataformas de gestão de supply chain e automação de processos, que auxiliam na tomada de decisões, ampliam a eficiência operacional e fornecem informações valiosas para expandir os negócios em mercados desafiadores.
Assim, apesar dos desafios que tem a enfrentar, o Brasil também possui potencial para se consolidar como um importante player no comércio internacional com o apoio da tecnologia.
Nesse sentido, o investimento contínuo em infraestrutura, aprimoramento logístico e adoção de tecnologias modernas são fundamentais para impulsionar o setor e garantir a competitividade do país no mercado global.
A tecnologia desempenha um papel importante no setor de comércio exterior. A Logcomex oferece diversas ferramentas em sua plataforma que auxiliam no acompanhamento da concorrência e no desenvolvimento de novas estratégias para expandir os negócios.
Através da integração de dados detalhados, é possível expandir para mercados desafiadores e aumentar a eficiência operacional.
A Logcomex oferece produtos como o LogManager, LogAutomation e NCM Intel, que fornecem soluções para o planejamento, monitoramento e gestão eficiente das operações de supply chain, automação de atividades portuárias e recintos alfandegados, além de insights estratégicos sobre o mercado.
A solução Shipment Intel oferece segurança, visibilidade e agilidade para o planejamento das operações no mercado internacional, fornecendo relatórios precisos sobre os embarques das importações e exportações brasileiras.