A queda nos preços do petróleo pode reduzir custos operacionais para o transporte marítimo, mas tarifas comerciais e ajustes na demanda trazem incertezas para o setor.
O setor de cargas secas enfrenta oscilações, com as importações chinesas de carvão metalúrgico atingindo o menor nível em 18 meses, favorecendo alternativas como o transporte terrestre via Mongólia.
Além disso, a China impôs uma tarifa de 15% sobre o carvão metalúrgico dos EUA, encerrando sua dependência do fornecedor americano.
o e impulsionando novos fluxos com Austrália e Canadá. Esse movimento pode redirecionar parte da demanda global e afetar exportadores latino-americanos.
No setor de metais, os EUA elevaram as tarifas sobre aço e alumínio em 25%, levando o Canadá a retaliar. Esse cenário pode pressionar exportadores da América Latina, aumentando a busca por novos mercados.
O Brasil, como grande exportador de commodities, pode sentir os efeitos dessas mudanças. O setor siderúrgico brasileiro pode se beneficiar da menor concorrência americana no mercado chinês, mas a volatilidade nas tarifas pode impactar o custo de exportação.
No transporte de combustíveis, a previsão de maior oferta global de petróleo pode pressionar as taxas de frete para petroleiros, o que pode alterar a dinâmica do comércio de derivados no Atlântico Sul.