A exportação de petróleo brasileiro vem seguindo a tendência de alta e impactando positivamente a balança comercial brasileira.
Dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) apontam o aumento da produção de barris e a consequente exportação diária até 2030.
De acordo com a Logcomex, de janeiro a junho de 2024, as exportações de óleos brutos de petróleo (NCM: 27090010) aumentaram 31% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O Brasil é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, e as reservas do pré-sal têm impulsionado a produção, colocando o país entre os principais exportadores globais.
O pré-sal, localizado a grandes profundidades sob o leito do oceano, contém petróleo de alta qualidade, o que atrai investimentos de grandes empresas petrolíferas internacionais.
Principal estado brasileiro exportador de petróleo
O estado brasileiro que liderou as exportações no primeiro semestre de 2024 foi o Rio de Janeiro (RJ), representando 74% das operações no período.
Unidades de desembaraço aduaneiro mais utilizadas
Em relação à principais unidades de desembaraço aduaneiro utilizadas nas operações, podemos citar:
- Porto de Itaguaí – FOB movimentado: 36%
- IRF Campos dos Goytacazes – FOB movimentado: 27%
- Niterói – FOB movimentado: 18%
Principal país de destino das exportações de óleos brutos de petróleo
A China configura-se como o principal país de destino das exportações brasileiras de óleo bruto de petróleo, representando 45% do FOB, seguida dos Estados Unidos com 13% e Espanha com 11%.
A demanda chinesa é particularmente importante, pois o país asiático busca diversificar suas fontes de energia e garantir seu abastecimento a longo prazo.
Desafios e oportunidades
A volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional pode afetar as receitas de exportação. Além disso, questões ambientais também representam um desafio, especialmente com a crescente pressão global para a transição energética e a redução das emissões de carbono.
O Brasil possui oportunidades significativas, especialmente com a adoção de novas tecnologias de exploração e produção, que podem reduzir custos e aumentar a eficiência.
Além disso, o desenvolvimento de infraestrutura portuária e logística tem sido fundamental para facilitar o escoamento da produção e melhorar a competitividade no mercado global.
A tendência é a que a balança comercial brasileira siga positiva com o aumento da produção e exportação diária dos barris de petróleo nos próximos anos, conforme a previsão do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
