A quantidade de soja em grão e milho embarcada foi significativa em agosto
Apesar dos preços médios de exportação terem recuado, a quantidade de soja em grão e milho embarcada foi significativa no mês de agosto, puxando para cima os valores comercializados no mercado internacional.
As vendas externas de soja em grão alcançaram quantidade recorde com 5,95 milhões de toneladas (+55,9%), o que resultou em US$ 2,23 bilhões (+40,5%). O preço médio do produto caiu 9,9% no período, passando de US$ 417 para US$ 376 por tonelada.
Os embarques recordes de milho representaram 5,26 milhões de toneladas em agosto, com crescimento de 105% em relação ao mesmo mês do ano anterior e atingiu patamar também recorde de divisas, de US$ 817,55 milhões (+89,3%). O preço médio do cereal recuou 7,6%, passando de US$ 168 para US$ 156 a tonelada.
Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada nesta terça-feira (12) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As exportações do agronegócio brasileiro de agosto alcançaram US$ 9,04 bilhões, em alta de 18,5% em comparação com os US$ 7,63 bilhões exportados em agosto de 2016. Com o valor alcançado, o agronegócio representou 46,4% do total das vendas externas brasileiras no mês.
As importações do agronegócio do mês totalizaram US$ 1,19 bilhão em agosto, com retração de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Como resultado, o saldo da balança comercial do agronegócio no mês de agosto de 2017 foi de US$ 7,85 bilhões (+22,8%).
Carne bovina, suco de laranja e celulose foram outros setores de destaque nas exportações do agronegócio nacional de agosto deste ano. As vendas da carne bovina cresceram 35,1% em valor, totalizando US$ 606,56 milhões. Em quantidade, houve incremento de 34,4%, sendo embarcadas 145,73 mil toneladas.
O país vendeu 214 mil toneladas de suco de laranja, em alta de 75% em relação a agosto do ano passado, trazendo divisas de US$ 180 milhões (+81,5%). Já no complexo florestal, a celulose comercializou 1,2 milhão de toneladas (+8,8%), o que significou US$ 569 milhões (+31,1%).
Fonte: MAPA
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