As novas políticas tarifárias e energéticas dos EUA podem embaralhar as cartas para o comércio global de carga fracionada, afetando diretamente os portos americanos e seus parceiros internacionais. Com tarifas de 25% sobre aço e alumínio, o impacto recai especialmente sobre fornecedores da Ásia e América do Sul – Brasil incluso.
O Porto de Houston, onde 10% das importações de aço vêm do Brasil, pode enfrentar reconfigurações no fluxo comercial. Já a suspensão de novos projetos eólicos offshore nos EUA pode redirecionar investimentos, favorecendo mercados mais estáveis para energia renovável.
Enquanto isso, o Porto de Brunswick se fortalece como líder na movimentação de automóveis, superando Baltimore. A dependência de exportações de veículos fabricados nos EUA, no entanto, pode ser um ponto de atenção caso mudanças nas tarifas afetem a competitividade da indústria automotiva.