O transit time é um fator crítico na logística internacional, impactando diretamente a eficiência e os custos das operações de importação e exportação.
Reduzir o tempo de trânsito é um desafio estratégico para empresas que buscam aumentar sua competitividade, melhorar o atendimento ao cliente e minimizar riscos operacionais.
Sendo assim, veremos neste texto qual é o transit time e como reduzi-lo. Confira!
O que é o Transit Time? Como calcular?
Transit Time é o tempo total que uma mercadoria leva para ser transportada de sua origem até o seu destino. O termo “tempo de trânsito” é um indicador de eficiência na logística e no transporte internacional, impactando custos, previsibilidade e satisfação dos clientes.
Calculado em horas, dias, semanas ou meses, ele auxilia empresas nas decisões de compras e vendas, podendo aumentar ou inviabilizar negócios, dependendo da urgência.
Não é difícil encontrar casos em que a opção de transit time menor é a mais cara. Contudo, há casos em que o transit time buscado é o maior possível. De forma geral, essa premissa é indicada no momento da negociação e da contratação do frete ou da compra.
Sabendo disso, entendemos que transit time significa competitividade e, por isso, ter domínio sobre ele é fundamental, tanto para quem vende como para quem compra.
Transit Time x Lead Time: qual a diferença?
Transit time, como falamos, é o tempo esperado para que um material seja entregue no ponto de destino, podendo ser um porto ou aeroporto, a partir do momento do seu embarque.
Já o Lead Time, outro indicador de tempo, trata-se do tempo necessário para realizar todo o processo de importação/exportação, desde a demanda de compra até a entrega do material em seu destino. Dessa forma, o transit time é uma parte do todo que é o lead time.
Leia mais: Como fazer o controle de Lead Time no supply chain
Portanto, transit time mede e indica uma parte do processo e o lead time a totalidade dele.
Fatores que influenciam o transit time
O transit time pode variar de acordo com alguns fatores, tais como:
- Modalidade de transporte: o transporte aéreo tende a ser mais rápido em relação ao marítimo, que possui um transit time maior, porém o marítimo pode ser mais econômico para grandes volumes.
- Distância entre origem e destino: quanto maior a distância, maior o tempo de trânsito.
- Condições climáticas: tempestades, nevascas e outros eventos climáticos podem impactar negativamente o tempo de transporte.
Como reduzir esse intervalo?
Para reduzir o transit time e aumentar a eficiência logística, é essencial adotar algumas estratégias e investir em tecnologia. Confira aqui algumas ações eficazes:
Escolher o modal de transporte mais adequado
O tempo de entrega é, naturalmente, distinto entre os diferentes modais, sendo mais rápido ou mais lento conforme o tipo de transporte utilizado e escolher o modal de transporte mais adequado vai depender principalmente das características da carga, do tempo e dos recursos disponíveis.
O modal aéreo é comumente o mais rápido e o transit time, normalmente, é mensurado em horas e o que o faz variar, em uma situação normal, são as escalas da rota utilizada. Como exemplo, um transit time longo pode ser classificado a partir de 10h e um dos mais longos pode chegar até quase 19h diretas de voo sem escalas.
Leia mais: Frete aéreo internacional: quanto custa? Como funciona?
Já o transporte marítimo é mais lento se comparado ao aéreo, no entanto, é também o mais econômico. Considerando a rota Brasil-Europa, o transit time médio é de 25 a 30 dias de viagem, por exemplo.
Enquanto que no rodoviário, o transit time pode ser de um dia ou mais, já que esta modalidade de transporte é muito abrangente se comparado aos demais, condicionado à distância, às rotas disponíveis para percorrê-la e à qualidade das rodovias. A flexibilidade do modal rodoviário permite ainda a intermodalidade e condiciona o seu respectivo transit time, aumentando-o ou diminuindo-o.
Parceria com transportadoras confiáveis
Trabalhar com empresas de transporte e agentes de carga experientes e confiáveis garante maior previsibilidade nos prazos e menos imprevistos no percurso.
A escolha da transportadora ideal deve considerar fatores como histórico de pontualidade, capacidade de atendimento em diferentes modais e flexibilidade para lidar com mudanças nas demandas logísticas.
Parcerias bem estruturadas frequentemente possibilitam acesso a melhores condições comerciais, além do acesso a tecnologias para rastreamento e visibilidade das operações, permitindo acompanhar a movimentação das mercadorias em tempo real, o que contribui para a tomada de decisões ágeis diante de imprevistos.
Utilização de softwares
Considerando uma empresa compradora ou vendedora, otimizar o transit time consiste em iniciativas gerenciais que forneçam uma base sólida para a tomada de decisão. Por exemplo o investimento em tecnologia, como um software para gerenciamento de grande quantidade de dados com atualizações automáticas que possibilite a construção de cenários com acuracidade.
Leia mais: Software de Comex: quais são os benefícios
Sob a ótica de uma empresa transportadora, é fundamental ter um software de monitoramento de embarques que organize e consolide informações, permite extração de dados, desenvolvimento de relatórios e alertas de follow-up. Isso evita a exposição ao erro de trabalhar com informações diferentes, mas inerentes ao processo, a partir de várias planilhas, o que diminui significativamente a possibilidade de erro humano.
Em paralelo, ações de otimização para simplificar, como ajustes de operação que passam desde mapeamento de distribuição do mix de carga, operação de entrega milk-run e crossdocking, até a categorização correta de pedidos e aquisição de uma ferramenta para pagamento de pedágios de forma automática ou antecipada, seguramente revertem em melhoria no controle do transit time.
Por que é importante monitorar?
Monitorar o transit time das mercadorias é essencial para garantir eficiência, previsibilidade e redução de custos na cadeia logística.
O tempo de trânsito influencia diretamente a competitividade das empresas, pois impacta o planejamento de estoques, a satisfação dos clientes e até mesmo o cumprimento de contratos comerciais. Empresas que acompanham de perto esse indicador conseguem identificar atrasos, antecipar-se a possíveis problemas e evitar prejuízos operacionais.
Leia também: Rastreio de cargas e sua importância no comércio exterior
Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, monitorar o transit time não é apenas uma questão de controle logístico, mas sim uma estratégia essencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e manter clientes satisfeitos. Empresas que negligenciam essa etapa correm o risco de comprometer toda a operação e ainda perder boas oportunidades de negócios.
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