O mercado indiano se apresenta como uma oportunidade cada vez mais atrativa para as exportações brasileiras. Segundo dados do sistema Comex Stat, de janeiro a maio de 2024, o Brasil vivenciou um salto em suas vendas para a Índia, com um aumento de 33% em volume (kg líquido) e 20% no valor FOB, alcançando US$ 2.132.415.189 contra US$ 1.774.507.311 no mesmo período de 2023.
A modalidade de frete marítimo se manteve como a principal via de transporte, com 97% das exportações. Esse crescimento é impulsionado por diversos fatores, criando um cenário propício para a intensificação das relações comerciais entre os dois países.
Conheça a seguir os principais setores que mais exportaram para a Índia entre janeiro e maio de 2024:
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No Brasil, a Lei dos Medicamentos Genéricos, implementada há 25 anos, impulsionou significativamente a expansão deste mercado. Nos últimos cinco anos, as vendas desse tipo de medicamento registraram um crescimento médio anual de 5%, demonstrando a adesão contínua da população. A PróGenéricos estima que, em 2023, o crescimento das vendas atingiu a marca de 2 bilhões de unidades.
Embora a China e a Índia apresentem populações comparáveis, suas demografias se distinguem significativamente. De acordo com o relatório “World Population Prospects 2022” da ONU, a Índia ostenta uma das populações mais jovens do mundo, com cerca de 50% dos seus habitantes abaixo de 25 anos. Essa característica, em contraste com a China, apresenta oportunidades e desafios distintos para ambos os países. A ONU ainda prevê que a população indiana continuará crescendo e chegará a 1,7 bilhão de pessoas em 2064.
A Índia já é considerada a nação do BRICS com maior potencial de crescimento, sendo frequentemente comparada à China devido ao seu crescimento populacional e investimento em novas tecnologias. A ausência de um embate ideológico e econômico com os EUA torna a Índia um destino atrativo para investimentos internacionais.
Tanto a Índia quanto a China, em suas fases de desenvolvimento inicial, enfrentaram a necessidade urgente de aprimorar sua infraestrutura para acompanhar o crescimento econômico. A Índia, em particular, precisa investir em transporte, energia e saneamento básico para atender às demandas de sua população crescente.
A Índia possui uma base industrial significativa e uma mão de obra abundante, o que a coloca em uma boa posição para se tornar um importante centro de manufatura global. Similarmente à China, a Índia se torna um destino atraente para empresas internacionais em busca de mão de obra qualificada e custos de produção competitivos.
Segundo um relatório do Centro Popular de Pesquisas Econômicas da Índia, a classe média indiana está impulsionando a demanda por bens de alta qualidade, o que aumenta o mercado interno.
A maioria desse crescimento acontecerá entre os residentes das áreas rurais do país. No entanto, a distribuição desigual da riqueza no país exige atenção. Entre 2017 e 2021, o crescimento das famílias superricas nas áreas rurais foi de 14,2%, enquanto nas cidades esse índice ficou em 10,6%.
A classe média indiana, que atualmente tem 432 milhões de pessoas e deve atingir 715 milhões até 2031, é outro grupo que deve crescer nos próximos anos.
Os acordos comerciais do BRICS têm potencial para ampliar as trocas entre as nações membros, facilitando o comércio de bens e serviços e estimulando o desenvolvimento econômico.
Essas perspectivas positivas para as exportações brasileiras reforçam a importância de fortalecer as relações comerciais com a Índia e outros países do BRICS, aproveitando as sinergias econômicas para fomentar o desenvolvimento mútuo.
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