As mudanças climáticas emergiram como um dos maiores desafios para as cadeias de suprimentos globais. Afinal, suas ramificações impactam vários setores, e entre os mais diretamente afetados estão as operações portuárias, vitais para o comércio internacional.
Pensando nisso, faremos uma exploração profunda e meticulosa dos efeitos das mudanças climáticas nas operações brasileiras no comércio global, delineando os desafios críticos que surgem e as soluções inovadoras necessárias para construir uma cadeia de suprimentos robusta e resiliente.
O El Niño é um fenômeno climático que ocorre devido ao aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico tropical, que desencadeia várias mudanças climáticas em escala global. No Brasil, ele causa chuvas intensas no Sul e no Sudeste, bem como secas severas no Nordeste. Além disso, o Super El Niño — caracterizado por temperaturas excepcionalmente elevadas — está exacerbando esses padrões climáticos extremos.
A cadeia logística brasileira enfrenta desafios iminentes devido às oscilações climáticas, que estão rapidamente se intensificando. A interseção entre fenômenos naturais extremos e operações no comércio global já está impactando significativamente não apenas o fluxo em território nacional, como também o global.
Um estudo conduzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em parceria com a agência alemã de fomento GIZ, identificou os vendavais como a principal ameaça, pois paralisam operações portuárias, criando uma cascata de problemas na cadeia de suprimentos.
O fechamento do acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, por exemplo, acarretou um prejuízo que ultrapassou os R$ 500 milhões à Portonave. O que também prejudica transportadores, uma vez que quando as cargas mudam de destino, eles precisam arcar com os custos decorrentes.
Além disso, a economia das próprias cidades também é afetada por esta situação, visto que o fechamento do canal de acesso prejudica também as administrações municipais devido à perda de arrecadação.
A influência direta das alterações climáticas nas operações portuárias é evidente, mas sua gama de impactos é ainda mais abrangente. Aumento nas paralisações devido a condições adversas do clima não é apenas uma interrupção temporária; é um divisor de águas que redefine custos, logística e a confiança dos parceiros comerciais.
Além dos impactos diretos, as mudanças climáticas trazem consequências indiretas. As decisões operacionais diárias, desde o número de contêineres que um navio pode carregar com segurança até os prazos de entrega, agora são intricadamente entrelaçadas com as condições do clima. Essa insegurança se traduz em instabilidade operacional e financeira para as empresas envolvidas.
A resiliência não é apenas uma palavra de ordem na cadeia logística; é a necessidade premente do momento. A adaptação resiliente ao clima tornou-se crucial. Nesse sentido, monitoramento em tempo real das cargas e ações proativas são mais do que estratégias; são imperativos de sobrevivência.
Portanto, as empresas agora precisam não apenas atentar às condições climáticas, mas também antecipar cenários futuros. Além disso, a negociação proativa com armadores e terminais portuários, além de contar com recursos tecnológicos é crucial para mitigar custos adicionais decorrentes de atrasos e construir uma cadeia logística resiliente e adaptável.
A tecnologia é uma aliada para superar desafios climáticos que afetam a logística internacional. Ao contar com seus recursos, as empresas melhoram a resiliência de suas operações, reduzem riscos e minimizam prejuízos das oscilações extremas do clima. Confira algumas contribuições da tecnologia nesse sentido:
Sensores de navios podem rastrear a localização das cargas em tempo real, garantindo o monitoramento dos embarques. O que é fundamental para viabilizar tomadas de decisões operacionais imediatas em resposta a atrasos decorrentes de mudanças climáticas repentinas.
Com o recurso, as empresas sabem instantaneamente sobre atrasos e podem tomar ações de forma proativa. O LogManager da Logcomex é uma alternativa neste sentido, pois garante monitoramento em tempo real dos embarques — seja marítimo, aéreo ou rodoviário — atualizando automaticamente o status das cargas e sua previsão de chegada, permitindo uma tomada de ação enquanto há tempo de reduzir impactos.
Com uma ferramenta avançada de análise dos embarques internacionais, é possível estudar rotas e modos de transporte para escolher a opção mais segura e eficiente, levando em conta condições climáticas adversas.
O recurso viabiliza também uma análise voltada a diversificar o transporte (por exemplo, optar pelo multimodal), criando flexibilidade para contornar áreas afetadas por desastres naturais. Nesse sentido, o Shipment Intel da Logcomex é a ferramenta ideal, fornecendo um panorama das rotas e ajudando a identificar alternativas viáveis.
Independentemente se as mudanças climáticas estão afetando o fornecimento ou a entrega dos seus insumos, nesse momento é de extrema importância contar com fornecedores alternativos para reduzir os prejuízos à sua operação.
Com as soluções Logcomex, você consegue encontrar e analisar em cliques novos fornecedores, mantendo o fluxo da sua operação mesmo nas condições climáticas mais adversas.
As mudanças climáticas podem ser um grande desafio, mas também são um chamado à ação. Ao abraçar a inovação e investir em resiliência, as empresas que atuam no mercado internacional não estão apenas se adaptando às mudanças climáticas; estão construindo o futuro da logística global. Por isso, é importante contar com as soluções analíticas e de visibilidade avançada fornecidas pela Logcomex. Clique aqui para conhecer melhor cada uma delas e agende sua demonstração para saber todas as formas como podem te ajudar a gerenciar os riscos na operação da sua empresa no mercado global.