Foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) o modelo de arrendamento para instalação de um novo terminal para movimentação de carga geral, preferencialmente celulose e papel, no Porto do Itaqui.
O processo foi qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Governo Federal e com a decisão favorável do tribunal o leilão deve acontecer ainda no segundo trimestre deste ano.
“Essa licitação vem ao encontro das várias ações que temos feito no sentido de ampliar a infraestrutura do Porto do Itaqui. Um terminal definitivo dedicado à celulose consolida a exportação deste produto e impulsiona a economia do nosso estado”
Ted Lago, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP).
Na mesma sessão do TCU, realizada no início de 2018, foram analisados e votados também os processos apresentados pelo Governo Federal referentes a terminais nos portos de Paranaguá (PR) e de Santana (AP).
Por se tratar de porto público, as áreas disponíveis para arrendamento no Itaqui são licitadas. A empresa ou consórcio empresarial que venceu a licitação passou a ter o direito de construir e utilizar o espaço por um período de 25 anos, renováveis por mais 25 anos.
Concessões de arrendamentos portuários para expansão de projetos existentes ou novos investimentos são autorizados pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura e licitados pela ANTAQ.
De acordo com a Lei 12.815/13, que regulamenta o setor, após passar por esses órgãos os projetos precisam ser analisados pelo TCU, etapa que precede o lançamento do edital.
O PPI, lançado pelo Governo Federal em 2017, visa ampliar e fortalecer parcerias público-privadas. Focado em projetos de infraestrutura e desestatização, o PPI tem empreendimentos em vários estados do país.
Os investimentos para instalação do terminal no Porto do Itaqui são de R$ 214,873 milhões e contemplaram a construção de armazém, ramal ferroviário e berço.
Fonte: Portos e Navios