O que é supply chain e como funciona a cadeia de suprimentos [atualização]

 

Conectar todas as etapas de produção e entrega de um produto é um grande desafio. Especialmente quando se trata de mercadoria importada ou a caminho de outros países.

No Brasil, a cadeia de suprimentos — também chamada de Supply Chain — sofre impacto de fatores como infraestrutura logística precária, alta carga tributária e extensão territorial. Por isso, o investimento em tecnologia e integração de processos se torna cada dia mais visado. Assim, as operações logísticas podem se tornar mais eficientes.

A seguir, abordaremos os conceitos de supply chain e aplicações práticas para lidar com os principais desafios sob o ponto de vista de importadores e exportadores.

Boa leitura!

O que é supply chain?

De forma geral, o termo Supply Chain, em inglês ou cadeia de suprimentos, em português, refere-se à organização de todo o fluxo de uma mercadoria.

Em outras palavras, é uma visão holística do processo logístico que engloba o momento em que a matéria-prima é transformada, ou seja, a manufatura até a entrega do produto pronto ao destino final.

No comércio exterior, podemos exemplificar toda essa relação falando da cadeia. Começando pela compra do insumo para produção do item, produção do item, armazenamento, embalagem, logística, venda e distribuição ao consumidor.

Todos os produtos importados e exportados passam por esse processo e é justamente por isso, que a gestão de Supply Chain é extremamente importante.

Leia mais em: Logística, o guia detalhado

Os 5 pilares da cadeia de suprimentos

Os cinco pilares da cadeia de suprimentos são fundamentais para garantir eficiência em todas as etapas, desde a origem até o cliente final, especialmente quando o assunto são operações de exportação e importação, que exigem ainda mais controle e integração. Para a sua melhor compreensão, continue a leitura que conta com exemplos práticos, a seguir.

1. Planejamento: aqui estamos falando em previsão de demanda, capacidade produtiva, sazonalidade e tendências de mercado. No comércio exterior, um bom planejamento evita atrasos em processos de importação e exportação.

2. Suprimentos: depois da definição da demanda, ou seja, produtos, volumes e prazos, é preciso considerar os processos que envolvem a seleção de fornecedores, negociação de preços e prazos. Não custa lembrar que se tratando de importação, o lead time é um ponto crítico.

3. Produção: o ato de transformar matérias-primas em produtos acabados, respeitando prazos e padrões de qualidade. Na economia brasileira, a indústria da transformação, segmento específico que utiliza matérias-primas para elaborar novos produtos, é um dos setores que mais gera empregos, impulsiona as exportações e estimula a inovação. Seu crescimento movimenta outros setores econômicos e fortalece a competitividade do país.

4. Entrega: é importante salientar que a entrega de um produto importado ou exportado inclui armazenagem, transporte e distribuição até o destino final. Passando pelas etapas de agenciamento de carga, coordenação de embarque e desembaraço aduaneiro e nacionalização da mercadoria.

5. Logística reversa: este pilar se refere à gestão de devoluções e recalls de forma a permitir a conexão com o setor de qualidade que prima por processos de melhoria contínua, com o objetivo de reduzir falhas futuras e reforçar a confiança do cliente.


Qual a importância do supply chain no comércio exterior?


A gestão de supply chain tem o objetivo de permite respostas rápidas diante de imprevisto como atrasos e despesas extras em meio aos processos de importação ou exportação. Hoje em dia, é impossível gerir a cadeia logística sem usar tecnologia, pois sem dados e visibilidade em tempo real, a tomada de decisão corre riscos financeiros e operacionais.

Imagine que a cadeia de suprimentos é uma peça essencial no grande quebra-cabeça chamado comércio exterior. É por meio da Supply Chain que toda a estrutura logística, desde a compra de insumos até a entrega internacional do produto final, é coordenada.

Uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos garante que processos de importação e exportação fluam

Glossário com termos essenciais do comércio exterior

Entender o significado de cada termo do comércio exterior é um primeiro passo para a gestão de Supply Chain, pois é impossível otimizar processos e garantir conformidade nas operações de importação e exportação sem ao menos conhecê-los na teoria.

Ao dominar esses termos, é possível melhorar a comunicação interna e externa, reduzir riscos operacionais e aumentar a eficiência nas negociações internacionais.

Para acessar o glossário completo e aprofundar seu entendimento sobre os termos do comércio exterior, acesse o link: Glossário, domine o mundo do comércio exterior com este guia.

Boas práticas para otimizar a gestão de Supply Chain

A seguir elencamos três práticas que vão colaborar com o sucesso operacional da sua cadeia de suprimentos. Acompanhe.

Desenho de processos

Se faz necessário compreender o fluxo operacional dentro da empresa. Além disso, uma gestão eficiente da Supply Chain estimula a constante evolução, promove melhorias contínuas e agrega valor. Nesse sentido, evita práticas obsoletas e incorpora inovações e tendências.

Afinal, a gestão de Supply Chain envolve múltiplas áreas da empresa, como produção, marketing, vendas, estoque, armazenagem e logística. Todas essas áreas são essenciais para o alcance dos resultados esperados.

Dessa forma, a integração e o alinhamento entre os setores se tornam imprescindíveis. Assim, a empresa garante uma operação coesa, comunicação eficiente e maior agilidade na tomada de decisões.

Consequentemente, fortalece sua capacidade de atender às demandas, assegura o cumprimento dos prazos, mantém e aprimora a qualidade dos serviços e conquista vantagem competitiva no mercado.

Monitoria dos indicadores

O monitoramento deve abranger indicadores internos e externos, além disso, precisa acompanhar o processo desde o início da produção até a entrega final ao cliente.

Quando o foco é analisar o cumprimento de prazos dos fornecedores, o indicado é observar o tempo e as etapas de entrega ao longo do processo de importação. Dessa forma, esse tipo de controle permite identificar falhas, corrigir rumos e implementar melhorias, consequentemente reduzindo custos.

Leia mais em: Indicadores KPI para o comércio exterior

Tecnologia em foco

A tecnologia está presente em praticamente todas as fases do comércio exterior. Por isso, investir em soluções tecnológicas avançadas como Inteligência Artificial é fator determinante para obter uma visão completa e integrada de cada etapa da Supply Chain, facilitando a tomada de decisões e o controle dos processos.

Leia mais em: Inteligência Artificial no Comércio Exterior: o Guia definitivo

Domine a gestão de supply chain com Inteligência Artificial

Nas operações de importação e exportação, há a interação entre diversos parceiros, como armadores, agentes de carga e despachantes aduaneiros, entre outros. Além disso, cada um gera dados importantes que precisam ser acessados e acompanhados em tempo real.

Nesse sentido, contar com tecnologia que ofereça essa visibilidade de ponta a ponta traz inúmeros benefícios, como a otimização dos processos internos, a redução de custos e a conquista de vantagem competitiva. Assim, informações sobre localização da carga, previsão de chegada e status do desembaraço aduaneiro ficam disponíveis em sistemas integrados, facilitando o controle e a gestão.

Por fim, com nossa plataforma de visibilidade LogOS você terá acesso a alertas automáticos sobre cada etapa da operação, bem como ao gerenciamento eficiente de riscos e à otimização das atividades diárias.

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