Em 2020, o volume de exportação de madeira apresentou crescimento de mais de 27% em relação a 2019. Apesar das oscilações no mercado madeireiro, a Exportação de madeira do tipo eucalipto e pinus estão entre as mais realizadas e a venda varia na maior parte entre toras ou serras em metros cúbicos (m³). Porém, outros tipos de madeiras e outras variadas formas de enviá-las para fora do país também existem.
Mesmo com a pandemia não foi possível observar desaceleração nas exportações. Isso aconteceu tanto pela demanda do produto no continente asiático quanto pela desvalorização do real frente ao dólar, que tornou a madeira brasileira mais competitiva.
Classificação fiscal da madeira em geral (Capítulo 44 da TEC):
Até o Capítulo 4421 (outras obras de madeiras), todas as sequências envolvem algo relacionado à madeira como matéria-prima ou material para compor alguma outra coisa que venha a se tornar um produto (os móveis de madeira não se classificam aqui, por exemplo).
Na parte das anuências, o Ibama controla e monitora 100% das exportações brasileiras de madeira. Além disso, na confecção da DU-E (Declaração Única de Exportação) agora é necessário o número do Documento de Origem Florestal (DOF), que é licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa e contém informações sobre a procedência desses produtos.
Há também o selo FSC (sigla para Forest Stewardship Council) que, apesar de não ser obrigatório pela legislação brasileira, é um documento exigido por muitos países.
Este selo, criado por uma entidade não-organizacional sem fins lucrativos, mostra para quem está comprando que a madeira foi produzida e manuseada com rigorosos processos florestais, sem agressão severa ao meio ambiente. Então, vale uma pesquisa sobre o país do seu comprador para verificar qual documentação será necessário apresentar.
Os demais documentos de exportação são:
As informações apresentadas neste artigo são referentes à exportação marítima. Para a busca, foi utilizado o capítulo 44 como filtro no período de abril de 2020 a abril de 2021.
De abril de 2020 a abril de 2021, foram realizados quase 78 mil embarques na exportação de madeira pelo modal marítimo. Estes, por sua vez, embarcaram pouco mais de 3,6 mil vezes em contêineres de 20 pés, mas a maioria esmagadora (pouco menos de 242 mil) ocorreu em contêiner de 40 pés.
O volume total foi cerca de 15 milhões, 689 mil m³. O peso total aproximado de 9,876 milhões de toneladas. Na média mensal, isso dá 823 mil toneladas de madeiras exportadas, aproximadamente 126,7 toneladas por embarque.
O TEU (Twenty Foot Equivalent Unit = Unidade Equivalente a 20 pés) é o termo na Logística Internacional que mede a capacidade dos navios e trens, principalmente.
Tendo como base 1 TEU = 1 contêiner de 20 pés, podemos considerar que um contêiner de 40 pés equivale a 2 TEUS.
Portanto, poderíamos presumir que desses 487 mil TEUS, 483.810 são contêineres de 40 pés, uma fatia de quase 99,26%.
Essa informação vem de encontro com o que o mercado pratica, pois um contêiner deste tamanho (40) consegue suprir a necessidade no transporte de toras para a exportação.
No que diz respeito ao tipo de contêiner, o dry continua sendo o mais usado, por sua versatilidade e capacidade de carregamento. Cerca de 99,95% dos embarques do período consultado ocorreram em contêineres desse tipo.
O Reefer, mesmo sendo mais delicado e com menor capacidade de volume para o carregamento, foi o segundo utilizado, seja ele NOR (desligado) ou para alguma madeira específica que precisa de refrigeração.
Já o Open Top serve para madeiras maiores que um contêiner DRY e poderiam enfrentar chuva e outras intempéries do trajeto, embora o Open Top possa ser fechado com lona.
Apesar da demanda asiática por nossa madeira (principalmente para produção de celulose), no período apurado o continente americano foi um dos principais destinos das Exportações madeireiras.
As cidades de Houston (Texas, EUA) e Nova York (Nova York, EUA) lideraram, procedentes de Navegantes e Itapoá, respectivamente (ambas cidades de Santa Catarina).
Veracruz (México) e Cartagena, na Colômbia, aparecem logo em seguida, tendo como embarque o Porto de Navegantes/SC.
Juntas elas somam 10% das rotas deste tipo de produto. As demais somam 90% e têm os mais variados destinos (Europa e Ásia, principalmente).
Na análise Year to Date é possível observar uma alta no período atual (linha verde) se comparado com o ano anterior (linha rosa).
Novembro de 2020 apresentou crescimento em relação ao mesmo período de 2019. Em março de 2021 ocorreu o recorde de exportações do período, enquanto março de 2020 apresentava estabilidade.
Maio de 2020 foi um mês de incertezas para muitos setores, muito por conta da Pandemia de Covid-19. Porém, depois disso, o período pesquisado foi melhor do que o comparado, ratificando as informações dos portais de notícias e dos Órgãos Públicos.
Essa é a tela inicial do Logcomex Product Intel Export
Vamos pesquisar informações do código NCM de 07133190, para “Feijões das espécies Vigna mungo (l.) Hepper ou Vigna radiata (l.) Wilczek, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos”.
Assim, você obtém um panorama completo da exportação do produto.
Você tem acesso a valor exportado, peso exportado, diferenciação por NCM, modais, país de destino, unidades de desembaraço, exportações por estado e detalhes dos embarques. Se interessou? Agende uma demonstração!