A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) faz a inspeção de 100% das cargas que desembarcam no Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e entram na área pública do Porto. Novos scanners estão trazendo mais segurança no processo de importação e exportação.
Localização – O scanner de cargas da Appa fica próximo ao berço 206, em uma área sinalizada e cercada dentro da faixa portuária. O equipamento funciona como uma máquina de raio-X que faz a varredura completa nas cargas. A operação dura menos de um minuto.
Cargas gerais – As cargas gerais que entram na área pública por contêiner são operadas por arrendatários do Porto de Paranaguá. Entre os produtos transportados por contêiner estão bobinas de aço, pneus, brinquedos, aditivos de ração animal, ervas medicinais, eletrônicos e outros.
Receita Federal – As imagens escaneadas são enviadas diretamente para o sistema da Receita Federal, que cruza, em tempo real, a imagem captada com os dados descritos na nota fiscal. Desta forma, o processo de fiscalização fica mais rápido e preciso. O scanner também é capaz de detectar qualquer tipo de substância ilícita ou contrabandeada, como produtos químicos, armas, drogas e radioatividade.
Controle – Segundo o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o equipamento traz mais controle e torna mais eficiente e ágil a fiscalização e liberação de cargas que entram e saem do Porto. “Com a nova fiscalização, liberamos os contêineres com total segurança e em menos tempo, barateando a logística dos clientes que operam por Paranaguá”, afirma.
Como funciona – Na primeira varredura do scanner o caminhão passa por uma placa que mede a radioatividade da carga. Se dentro do contêiner houver alguma carga líquida ou substância com nível radioativo acima do normal, uma luz vermelha se acende e um sinal sonoro é disparado. Automaticamente, o caminhão é bloqueado e a carga fica retida para análise.
Trava – Poucos metros à frente, o caminhão passa por uma trava, que faz a leitura em raio-X e gera a imagem da carga na central de controle. São analisadas diversas situações, como contêineres ditos vazios, mas que contém carga; material escondido; materiais não identificados. As informações são repassadas automaticamente para a Receita Federal, juntamente com os dados da Nota Fiscal e a placa do veículo.
Segurança do trabalho – Para garantir que os níveis de exposição não prejudiquem a saúde dos trabalhadores que operam o scanner, os funcionários que acompanham o escaneamento da carga mantém um chip no seu uniforme. Chamado de dosímetro, o chip mede diariamente a quantidade de radiação a que os funcionários são expostos eventualmente. Ainda que a radiação do equipamento seja mais fraca que a de raios solares, o procedimento é fundamental.
Emissão de raios – O scanner também é programado para não emitir raios contra a cabine do motorista do caminhão. Desta forma, somente a carroceria do veículo é alvo da emissão do equipamento.
Outros scanners – Além do scanner de cargas, a Appa conta ainda com um scanner de palets que pode ser utilizado sempre que requisitado pela Receita Federal. Para o acesso ao cais, visando a segurança de funcionários e tripulantes, que entram e saem da faixa portuária a pé – outros dois scanners de bagagens foram instalados nas portarias de entrada do Porto de Paranaguá. Estes funcionam próximos às catracas de identificação, desde 2016. Os equipamentos passam os pertences por esteiras de raio-x que identificam o conteúdo e verificam se há algo irregular na entrada ou saída dos objetos. (Agência de Notícias do Paraná)
Fonte: Agência de Notícias do PR
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