Conforme publicação oficial do Siscomex, o registro da DUIMP passa a ser obrigatório para importações realizadas pelo modal marítimo e sujeitas à anuência nos regimes aduaneiros especiais como Recof, Repetro e Admissão Temporária.
Por isso, neste artigo abordaremos os erros na DUIMP mais comuns, bem como formas de evitá-los. Leia, a seguir, os principais desafios enfrentados pelas empresas importadoras durante a migração da D.I. para a DUIMP, aprenda com eles e não se sinta só.
Desde que o mundo é mundo, as mudanças são difíceis e isso acontece porque a falta de conhecimento aliada à falta de prática resulta em resistência.
Já no contexto aduaneiro, as mudanças resultam em processos mal estabelecidos ou excesso de erros operacionais. Entretanto, não podemos esquecer que o objetivo da DUIMP (Declaração Única de Importação) é agilizar o controle das operações de importação e combater irregularidades, por isso as empresas importadoras não têm muita escolha a não ser adaptar-se às regras do NPI (Novo Processo de Importação).
Saiba mais sobre a DUIMP aqui.
Uma empresa despreparada para a transição destes aspectos burocráticos pode perder competitividade no mercado, afinal, as novas regras visam atender às regulamentações.
Confira, a seguir, os três erros cometidos por empresas durante a migração para a DUIMP.
Apesar de ainda não estar 100% implementado, o Catálogo de Produtos é essencial para o Novo Processo de Importação, pois trata-se de um módulo do Portal Único Siscomex em que exige-se dos importadores o preenchimento prévio das informações detalhadas sobre as mercadorias de forma a transmitir características do produto e seus atributos, classificação fiscal, dados do fabricante/exportador, entre outros.
Embora os profissionais de comércio exterior se esforcem para acompanhar as notificações da Receita Federal publicadas no site oficial, a tecnologia se confirma como uma verdadeira aliada no processo de adaptação à DUIMP.
Além disso, a leitura automatizada de documentos formais de importação, viabilizada por tecnologias de inteligência artificial, atua na prevenção de falhas no preenchimento do Catálogo de Produtos. Isso acontece porque a automação garante maior precisão e reduz erros no processo. Ao extrair dados diretamente das declarações de importação, os sistemas de IA garantem maior precisão e padronização nas informações inseridas no catálogo. Isso evita divergências nas informações declaradas, reduzindo riscos de exigências fiscais e retrabalho. O processamento automatizado torna a atualização contínua mais confiável e alinhada aos critérios exigidos pela DUIMP, promovendo consistência e conformidade desde a origem dos dados.
Outro aspecto importante é utilizar a análise preditiva, sendo possível identificar eventuais falhas e inconsistências nos registros anteriores de importação e, assim, atuar de forma preventiva. Para mais detalhes sobre a aplicação da IA nas rotinas de comex, leia o nosso artigo sobre a função dos agentes de IA no comércio exterior.
Parece óbvio, mas não custa lembrar que a gestão das informações para o preenchimento do Catálogo de Produtos deve ser interdepartamental, envolvendo engenharia, compras, logística, fiscal e comércio exterior. Por isso, revisar a base cadastral do mix de importados representa o ponto de partida mais seguro para a migração.
Papel das soluções da Logcomex na adaptação correta.
A precisão das informações que serão cadastradas no Catálogo de Produtos é uma das maiores dificuldades do importador brasileiro, por isso, desenvolvemos uma solução baseada em IA que reduz as chances de erros manuais durante o cadastro de itens de importação no módulo Catálogo de Produtos da Receita Federal.
Dentre as suas principais funcionalidades está a categorização automática de produtos por NCM e fabricante, facilitando a gestão e o acompanhamento detalhado.
Quer saber mais detalhes? Clique aqui e solicite uma demonstração.