Importar da China traz diversidade de itens e com um preço mais acessível, mas como fazer?
Essa pergunta é o que responderemos ao longo deste artigo. Além de trazermos informações de mercado, os produtos mais importados de lá e os melhores sites para esse serviço. Acompanha com a gente!
Por que importar produtos da China?
Importar produtos da China pode ser financeiramente vantajoso. O país asiático é uma das maiores potências do mundo no setor industrial e, por isso, há produção de grandes marcas e uma vasta variedade de produtos a serem comercializados. Como há concorrência interna, os preços são competitivos no mercado.
Esses fatores somados podem alavancar as vendas dos itens trazidos de fora para o Brasil, ainda mais com o avanço da tecnologia, que proporcionou acesso e diversos facilitadores para a importação, como sites e os aplicativos de celular com fornecedores chineses.
O preço mais caro dos produtos com produção nacional também são um fator determinante para o fomento da importação de produtos chineses que, ao consumidor final, terão um preço mais barato.
Com baixo custo de importação, diversidade de produtos com qualidade e procura pelos itens, o mercado fica extremamente aquecido. Esse cenário se torna, inclusive, uma excelente oportunidade para que pequenos empreendedores comecem seus negócios – principalmente no e-commerce – e até que empresas possam expandir seu mercado. Lembrando que a China é o principal parceiro comercial do Brasil e em 2021, por exemplo, 31,3% das importações brasileiras vieram do gigante asiático.
Leia mais: ‘Importação da China: Entenda como o gigante asiático vai continuar a dominar o comércio exterior’
O que é bom importar da China?
Há centenas de segmentos diferentes para o acesso a milhares de produtos que podem ser importados da China ao Brasil. O comércio asiátivo vem ganhando força no mercado brasileiro há anos. Agora, está mais consolidado que nunca.
Entre os principais produtos, destacamos alguns itens que se destacam pela produção no país asiático. Como o preço lá é menor, devido ao mercado competitivo, é vantajoso comprar e revender no Brasil. A margem de lucro será bem maior. Além do acesso a produtos diferentes que podem ser comprados e vendidos em grande quantidade.
- Acessórios pessoais – anéis, colares, pulseiras e brincos;
- Acessórios tecnológicos – relógios, fones de ouvido, mouse e teclado;
- Eletrônicos – celulares, tablets e outros dispositivos;
- Produtos de beleza/ cosméticos – itens de skin care, maquiagens, perfumes e cremes;
- Roupas – Casacos, vestidos, blusas, calças e camisas.
Uma ressalva: é importante sempre verificar de onde os produtos estão sendo importados, avaliações e condições dos itens, para evitar que sejam trazidos produtos com baixa qualidade.
Produtos mais importados da China no primeiro trimestre de 2022
Entre os produtos mais importados da China no primeiro trimestre de 2022, segundo dados apurados pela plataforma de análise da Logcomex estão:
- Células solares em módulos ou painéis;
- Sulfato de amônio;
- Outras partes para aparelhos receptores de radiodifusão, televisão, etc;
- Outras partes para aparelhos de telefonia/telegrafia;
- Glifosato e seu sal de monoisopropilamina;
- Outros conversores elétricos estáticos;
- Outros herbicidas apresentados de outro modo;
- Herbicida à base de glifosato ou seus sais, de imazaquim ou de lactofen;
- Outras vacinas para medicina humana, em doses;
- Produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, folheados ou chapeados, ou revestidos, galvanizados por outros processos, de espessura inferior a 4,75mm;
- Terminais portáteis de telefonia celular.
Apenas no mês de janeiro deste ano, 25,8% das importações brasileiras vieram da China.
Leia mais: ‘Importação da China: produtos mais importados e estatísticas’
Como importar da China
O primeiro passo para importar produtos da China é ter um CNPJ aberto e ativo. O processo de importação segue como qualquer outro e, por isso, são necessários pagamentos de taxas e cumprimento de uma série de cuidados e exigências para evitar problemas com a Receita Federal.
Entre os tributos cobrados para pessoa jurídica estão:
- Imposto de Importação (II), os valores podem ser até 60% do valor do produto;
- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é determinado a partir de até 4% do valor da mercadoria;
- Tarifa de desembaraço, taxa exigida pela alfândega para autorização do produto no país destino.
Assim, após a primeira importação, a empresa importadora será habilitada no REI, Registro de Exportadores e Importadores, órgão da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Além da busca por bons fornecedores e uma boa negociação, a alternativa apontada como mais vantajosa hoje é o ‘dropshipping’. Um método de venda com produtos importados direto da China e sem necessidade de compra imediata para estoque.
Funciona da seguinte forma: o importador fecha a venda com um vendedor chinês. É combinado um preço ‘x’ por determinado produto. O brasileiro anuncia a venda do item, divulga e comercializa pelo preço ‘y’.
Após uma venda fechada, é emitida a NF-e pela loja no valor de revenda. O pedido é encaminhado ao fornecedor que está na China. Ele é quem vai enviar o produto ao consumidor final.
Ao final dessa transação acordada, comumente sendo mês fechado, é enviada uma relação de todos os produtos vendidos durante o período e o valor do frete. É repassado a parte do fornecedor e o que fica é o lucro do importador.
O método está cada vez mais se popularizando entre os brasileiros, ainda mais nesse período de alta no e-commerce. Além de ser uma alternativa que oferece facilidade de gerenciamento, otimização da entrega e atendimento. Além de economia nos custos.
Ainda há outras opções de mercado. Como os tradings, empresas que possuem a função de comprar produtos, estocá-los e revendê-los. É uma espécie de intermediário entre comprador e produtor. A vantagem é que há maior oferta de mercadorias num mesmo lugar e não é necessário pagar vários fretes.
Já as fábricas exigem mais experiência de comércio exterior de quem está importando o produto. É preciso lidar direto com o produtor, além de tomar conta e resolver burocracias e trâmites de documentação. Nesse caso, a vantagem é o contato direto, que pode resultar em custos mais baixos e compras em menores quantidades.
Melhores sites para importar da China
Alguns sites na internet já são bem conhecidos e apontados como os mais indicados, fáceis e de acesso simples para quem quer importar direto da China. A escolha vai depender do comprador, do produto que ele busca, condições que procura e o que espera do negócio.
Entre as principais opções de site estão:
- AliExpress – é o maior site de vendas da China. São comercializados diferentes produtos e está entre os sites mais confiáveis. Muito conhecido e utilizado pelos brasileiros. Na plataforma estão disponíveis uma variedade de fornecedores.
- Shein – site chinês com foco em roupa. Vem ganhando destaque no mercado por oferecer diversos fornecedores voltados, principalmente, ao vestuário. Comercializa outros itens de diferentes segmentos também.
- DealExtreme – site de venda de produtos próprios. Não são vários fornecedores, apenas um, o que indica a mesma qualidade e procedência independente do que for importado.
- BangGood – site focado em venda para atacado. É possível encontrar até mesmo aparelhos eletrônicos. A plataforma oferece variedade de fretes, incluindo até transporte aéreo gratuito.
Uma dica válida para todos esses sites é sempre olhar a avaliação e os comentários. Além de checar os prazos de entregas informados para os produtos.
Como importar da China?
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